domingo, 28 de novembro de 2010

Tropa de elite 3 - 3D


Fui pra aula de ballet nessa sexta feira e uma amiga minha perguntou: vocês já viram tropa de elite 3 - 3D? Confesso que fiquei um tanto confusa, perguntei junto com todas as outras meninas: o que? Ela então comentou sobre a guerra-agora declarada-que acontece nas favelas do pais. Agora fico pensando,adianta alguma coisa? Acho que talvez, como disse um dos capitães do BOPE (e acredite agora não estou falando do capitão nascento), os traficantes merecem julgamento divino, nos so estamos adiantando o processo. Será? Essa guerra vai continuar? Ou será que vai ser a moda brasileira e como sempre vai parar metade para dar do a impressão de que as coisas vão enfim dar certo, assim como o asfalto da rua lá de casa? Se isso acontecer o que será da chamada população de bem que vive nas favelas? Eles estão depositando toda a sua confiança na policia, confiança essa que se for disperdicada pode resultar na vida deles? Não estou dizemdo que sou contra ou a favor, nesse caso minha opinião pouco importa, apenas espero que todo esse sangue derramado num pais que acaba de ser governado por uma guerrilheira que finalmente conseguiu a sua guerra sirva para fazer um Brasil descente.

sábado, 20 de novembro de 2010

Os Filhos de Húrin


Oi, gente! Acabei de terminar a leitura do livro Os Filhos de Húrin e estou chocada!
Tolkien mostrou para todos nós o porque de ser tão conhecido e tão renomado no mundo todo mais uma vez. Realmente, é um livro surpreendente, com um final mais surpreendente ainda!
O livro se passa em tempos remotos, muito antes do tempo de O Senhor dos Anéis e conta a história amaldiçoada dos filhos de Húrin pelo Senhor dos Escuro Morgoth. É muito triste e sombrio. Muito mais sombrio que os outros livros que eu li do Tolkien.
Mas, eu recomendo o livro para todos. Principalmente para aqueles que já são fãs de Tolkien e também para aqueles que ainda não conhecem o autor. Lembrem-se gostar de Tolkien é se acostumar com o jeito que o autor escreve que não é nada parecido com a maioria dos autores de hoje em dia.


PS: Alguém já viu este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=-Rg6syAe6j4 Tipo, não é a coisa mais estranha do mundo? Alguém consegue fazer isso com os cabelos. Eu não consigo e olha que eu tentei!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dona Flor, seus dois maridos e seus 50 amantes

Era fria noite quando pela primeira vez ouvi aquela definição dela: “Dona Flor e seus dois maridos”. Naquele momento me soou até engraçado, cômico, talvez porque no meu mais profundo interior eu pensasse só se tratar de um amante. Um réles amante. Foi preciso tempo para descobrir que eu, mais aquela outra anta – não, não estou buscando ofender o animal – fazíamos um par de dois “maridos”. Dois “maridos” cornos.

Tamanho desalento esse. E é ainda maior se pensar que ainda estou domado pelo amor; se imaginar que eu ainda me lembro dela... e anseio secretamente por mais. Não é o beijo que me atiça, mas o olhar. Aqueles olhos de serpente, que pareciam envolver-me e prender-me o corpo, forçando-me a continuar à mira-los, a me aproximar mais e mais. E eu tentava resistir, tentava ser evasivo, oblíquo. Fugia para os cabelos soltos, para aquele pescoço nu; mas era em vão. O veneno já tinha me infiltrado, eu já era presa fácil. Vítima da maior arma dos homens: o amor.

Mas que veneno bom era aquele... Lambia os beiços depois de prová-lo, e continuava a bebê-lo até a última gota, mesmo na certeza da dor. E doía, como doía. Doía o peito, o coração. Sentia-me queimando por dentro, e parecia que a única coisa capaz de curar-me era ela. E, compactuando desse pensamento, voltava a procurá-la, e o veneno, agora mais concentrado, passava a me doer mais, e em outros lugares.

Pois que, recentemente, o veneno passou a me correr indiferente. O coração já anda sarado, e o mesmo serve para o peito. Agora só me dói o pâncreas – ou o “figo”, para os que preferirem -, mas essa dor me faz rir. Só agora vejo que ela não é nenhuma Marília, Julieta, nem Dona Flor ela é; mas Capitu. Então me deixe sair logo dessa história, que o final de Dom Casmurro não é nada bom para o protagonista.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

The Guardian

      "The Gardian é um filme estrelado por Kevin Costner, Ashton Kutcher, Melissa Sagemiller e Sela Ward. Dirigido por Andrew Davis, estreou nos Estados Unidos da América no dia 29 de setembro de 2006, o filme ambientado na United States Coast Guard, e baseado no filme japonês Umizaru."
Wikipedia


       Quando vi esse filme, eu me impressionei com a coragem e a persistência que os personagens possuem para salvarem vidas em auto mar. Tudo que acontece é inesperado para nós, espectadores. Mas é através de filmes, principalmente que vemos que a vida não é tão fácil, como pensamos e vivemos, e sempre existiu e sempre existirão pessoas que lutam para salvar vidas, aliás muitas vidas.

     Você fica sem palavras para descrever a beleza das virtudes desse filme. Maravilhosa indicação.

     Agora, cabe a cada um de vocês, leitores, para refletirem e tirarem sua própria mensagem de vida.

PS: Não se esqueçam de reparar no Ashley :P 

domingo, 14 de novembro de 2010

Breve comentario sobre a tecnologia

Atualmente,usamos tecnologia pra tudo,sejam para as pesquisas da escola,sejam pra comunicacao ou pra enviar comentário indispensavel a amigo em um momento engraçado. Sempre me orgulhei de não fazer uso compulsivo da tecnologia,de não ser mais uma adolescente que passa horas no computador e mal observa o mundo ao seu redor porque vive mandando SMS para os amigos. Hoje porém,descobri que estava errada,foi quando me flagrei sexta feira,enviando a sétima mensagem de texto consecutiva para a ana, pensei comigo "pra que tudo isso? Não eh mais fácil ligar?" mas a própria ligação também já eh uma prova da tecnologia, vide a conversa que tive com a Duda esses dias, "a gente se vê todos os dias pela manha e quando chega em casa se liga toda a noite manda um email, entra no skype ou manda um SMS! Neste exato momento estou postando longe de um computador! A tecnologia hoje em dia eh considerada uma polemica; futuro e progresso,ou auto destruição? Ela que tão importante eh nas nossas deve ser tratada com cuidado ou talvez perderemos nossa natureza humana para os computadores.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ame antes a arte em você do que você na arte.


Se for pra falar de uma coisa só que eu amo sobre teatro seria simplesmente impossível. Eu não tenha palavras pra dizer como eu sou grata todos os dias por ter essa arte na minha vida.
O teatro pra mim foi como um grande professor,um grande pai, uma grande família, uma religião. Me ensinou como conviver com as pessoas, aprender a respeitar as diferenças mais absurdas e aceita-las, trabalhar com pessoas de qualquer idade e qualquer classe social, com o ego, com a inveja, que os conflitos podem ser positivos e sempre devemos buscar outras alternativas.
Se mostrou uma constante na minha vida maior que qualquer outra coisa. E eu tenho orgulho em dizer que me dedico intensamente a isto e que o teatro é a minha paixão, que eu sei que vai ser eterna. Que quando o resto está simplesmente chato; me dá um motivo pra sorrir; e o resto acaba sendo só o resto.
Me ensinando a todos os dias superar minhas limitações, os pudores físicos e psicológicos, os medos as inseguranças. Me vez viver as mais diversas situações no palco e fora dele. O amor que eu carrego no meu peito é muito grande e o teatro vai além que os momentos em cena, óbviamente que não posso deixar de falar o prazer que eu tenho ao subir no palco, quando as pessoas se calam, as vezes choram, riem, odeiam, critícam, admiram.
Acho que é poder viver várias vidas, estudar elas e tentar sentir aquilo lá no peito mesmo quando aquele sentimento não tem nada haver comigo, é o desafio de fazer algo que a alguns pode parecer assustador. Estar sempre tentando ver as coisas por outro ângulo, aprender sobre críticas e perceber quando elas são construtivas ou quando são sem fundamentos, as dúvidas humanas que todos e até os personagens vividos por nós sentem.
É a concentração antes de entrar em cena, observar da cochia a cena que se segue, é dizer o texto como se fosse a primeira vez, a concentração necessária para ficar a peça inteira em cena, ver como cada artista tem sua energia ao interpretar, ao dirigir, cada um tem seu ponto forte e fraco, cada um tem algo que carrega dentro de si diferente do outro que ao demonstrar na arte acaba fazendo uma diferença gritante, admirar o que a arte de cada um fala sobre ele mesmo.
Foi com o teatro que eu aprendi que um olhar pode falar mais que um texto inteiro, que cometer erros é humano, que o mundo precisa ser visto de forma mais crítica e que você deve expor o que pensa sem ter medo. Acho que cada personagem que eu já vivi me ensinaram a ver as coisas de uma forma diferente, cada um com seu contexto, com sua personalidade. Cada peça me ensina mais sobre a vida.
E devo agradecer a arte, ao teatro, pelo que vez por mim se não eu tenho certeza, não seria nem metade do que sou hoje. Por ser a vida a principal fonte de arte e por eu poder levar essa paixão comigo no meu peito para onde eu for, é eu sou grata todos os dias.

domingo, 7 de novembro de 2010

Desvendando o mundo dos Indies




Olá, meus amores, tudo bem? Então, eu resolvi vir aqui falar de um estilo novo que surgiu e que quase ninguém conhece- sim, toda vez que eu falo que ouço algo indie as pessoas olham para mim e repetem: indie, o que é isso?
Antigamente ser indie era (segundo a wikipédia): "O termo indie, do inglês é a abreviação (no diminutivo) de independent (em Português, independente), se aplica, na indústria de artes e performance, para os músicos, produtores e artistas que ainda não tem contratos de press and distribution (PD, ou imprimir e distribuir) e lançam os seus projetos independentemente. Este termo também se aplica a empresas de desenvolvimento de jogos, ou até mesmo desenvolvedores que lançam seus projetos de forma independente."
Mas, hoje em dia, indie é ser intelectual e alternativo. Indie é conhecer muito de música. É se orgulhar das coisas antigas que tem e usa. É amar usar xadrez. É não se importar com o que pensam de você. É ler autores cult. É não comer qualquer coisa que coloquem na sua frente. É ser melancólico. É deixar o cabelo bagunçado. É ser romântico e incorrigível. É nunca falar "Isso é tão gay". É usar cachecol e terno. É beber chá. É amar cultura. É odiar modinhas. É estar sempre com um livro. É usar All Star e estar sempre com os seus fones de ouvido. É ir ao teatro. É usar camisetas listradas. É gostar de bandas que ninguém conhece. Resumindo, ser indie é ser exageradamente alternativo.

Um pouco de indie hoje em dia:
Bandas indies: The Kooks, Hall & Oates, The Strokes, The Smiths, She & Him.
O filme 500 dias com ela é completamente indie, tanto na trilha sonora, quando nas roupas dos personagens.

sábado, 6 de novembro de 2010

RUN FOREST, RUN!

Oi gente!
Então, faz um tempo em que não posto nada relacionado a cinema ou filmes, e desde a postagem "Tropa de Elite 2" da Bianca não tenho visto mais nada relacionado a isso. Mas queria fazer algo diferente dessa vez, afinal o filme que escolhi é especial de seu próprio jeito. Eu o assisti com duas amigas minhas, ma minha casa, antes de uma delas viajar para a Suíça onde passará os próximos 9 meses.
Quem aqui já assistiu "Forrest Gump"?
Bem, é um filme bastante conhecido e mesmo quem nunca o viu conhece algum aspecto, seja a música que de acordo com muitos é a mais triste do mundo(link abaixo da postagem), sejam frases que de vez em quando a gente ouve algum desconhecido comentar na rua ou qualquer outro motivo.
O filme conta uma história siimples e, não poderia ser diferente, começa com uma cena simples e com simples acordes; uma pena de algum pássaro voa pelo vento e pousa aos pés de um homem sentado ao banco de uma praça, com sua pequena maleta e uma caixa de chocolates, ele abre a maleta e guarda a pena que caiu sobre seus pés dentro das páginas de um livro infantil, ao seu lado senta-se uma mulher que, como ele, espera pelo ônibus, porém não espera por aquilo que o homem ao seu lado irá lhe dizer: "Hello.My name is Forrest. Forrest Gump." e aponta para os pés dela "This shoes seams comfortable". Assim, com simplicidade, Forrest começa a contar a todos sua vida, conta como se fosse nada de mais, algo que poderia acontecer a qualquer um, uma vida de surpresas como a vida é.
Sem contar muito do filme, podemos dizer que Forrest é alguém que vive a sua própria vida e ele a vive porque assim o quer.
Gostaria de escrever as belíssimas passagens do filme, porém vejo que com palavras não consigo descrevê-lo, parece que tiro sua magia.
Assistam o filme e vejam que dentro de todos nós existe um Forrest, basta que vivamos a nossa vida e percebamos que no mundo existem coisas belas todos os dias em Todos os lugares, não precisa procurar muito ao longe, a emoção de viver está em nós desde que nascemos.

O tema do filme se encontra no youtube pelo link:
http://www.youtube.com/watch?v=WTycx1JwE6I&feature=related

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vem vamos além, que a vida é passageira.

Era um dia muito bonito de sol, minha vó me convidou pra ir com ela no cemitério porque o dia seguinte seria dia dos mortos e ela queria deixar flores a eles. Ao chegar no cemitério ela comprava as flores na entrada enquando eu ia comprar uma água na lanchonete.
Finalmente o verão tinha começado, eu estava de rasterinha e uma blusa leve, e quando andava a caminho da lanchonete eu passei em frente a uma sala onde velavam um corpo. Fiquei muito tentada a olhar, mas resolvi respeitar a dor dos outros e abaixei minha cabeça e continuei andando.
Curiosamente, onde levantei minha cabeça foi a frente de um banco em que me lembrei a última vez que estiverá lá a seis anos atrás e cheguei da aula nervosa, e encontrei um conforto em um abraço e lágrimas sofridas juntas naquele banco. Sorri por pensar como a vida é versátil.
Comprei minha água, e observei todas as pessoas no cemitério. Ironicamente, pessoas de várias idades, todas sem saber qual seria o fim de suas vidas. Pensei no fim da minha própria, queria morrer em um dia como aquele, de sol, bonito e calor onde não daria espaço a melancolia e tristesas muito profundas.
Ao voltar passei novamente a frente da sala com o corpo, e conversas preencheram meus ouvidos, e me fizeram refletir. Minha vó ainda comprava flores quando fui ao seu encontro, então achei um banco afastado e me sentei.
Tirei minhas rasterinhas e deixei meu pé tocar o chão frio. Pela primeira vez a morte não me pareceu angustiante e sim uma consequência: da vida. Não foi associada ao sofrimento mas á dor, algo mais comum que respirar.
O que talvez mais me assustasse, fosse as coisas não feitas, o que se deixa para trás e óbviamente a dor. Mas talvez existam dores maiores que as dores físicas. "Viva enquanto viver. A morte perde seu verdadeiro terror quando consumida a própria vida. Você viveu sua vida ou foi vivido por ela."