quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Manifesto contra a rotina

Ao que me parece tempo para escrever a gente so encontra nas ferias...

Estive pensando, se pararmos para ler todas as postagens da A.J.C, vamos reparar que em muitas delas a gente encontra manifestos ou textos nos quais nos expressamos, de forma ate mesmo violenta de vez em quando. Ja se procurarmos ler algum blog cujos administradores tenham mais de 20 e poucos anos vamos encontrar textos que relatam a carreira profissional ou quem sabe algum reclamando o tempo que perdem dentro de escritórios.
Nao eh segredo para ninguém que nossas opiniões mudam de acordo com a nossa idade, nossas preocupações se tornam outras e muita gente ri quando cresce daquilo que o afligia quando era adolescente.
Eu me preocupo com essa falta de tempo tao cedo na vida. O próprio blog eh um exemplo; deixamos de atualiza-lo constantemente devido a rotina apressada da escola, e visto que ano que vem eh ano de vestibular para muitos jovens criativos, nao duvido que passemos 2012 sem uma única postagem.
E depois dizem que a gente nao faz nada da vida...
Logo logo seremos nos a escrever artigos reclamando da pressão psicológica que a sociedade nos impõe, logo deixaremos o sentimento de revolta para a próxima geração e assumiremos a conformidade de nossos pais.
Por favor, nao vamos deixar isso acontecer! Nao vamos perder essa vontade de expressar o que sentimos, seja felicidade, indignação ou qualquer outra coisa. Pode ser que mudemos nosso estilo de escrever ou nossos temas, mas, por favor, nao vamos deixar que o mundo preto e branco da rotina nos engula, vamos sempre encontrar um tempo para fazer aquilo que mais gostamos se nao for possível conciliar prazer com o trabalho.
Por favor, nao deixemos a arte de lado!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cálice


     A Ditadura Militar no Brasil foi um episódio marcante em nossa história, quando a forma de governo predominante era o totalitarismo e o autoritarismo. Neles, era simplesmente proibido se opor aos ideias adquiridos pelos líderes. Portanto, expressamente inapropriado mostrar suas opiniões, até em suas casas.

     Falando de uma maneira sutil, a tal liberdade existia apenas para os ditadores, de tirar a vida de quem quisessem, para que as pessoas se subordinassem, através de um processo chamado tortura, forçando-as as submeterem a uma maneira de viver: calados. A única maneira de sentir-se "livres", para alguns, era através de músicas engajadas, que codificavam a crítica, em outras palavras, que quando analisadas superficialmente, não tinham nada. Esse era um dos recursos de Chico Buarque de Holanda, que com a música "Cálice", queria dizer "Cale-se". Também havia os comunistas e estudantes indignados que protestavam, rebelavam, pichavam, mesmo correndo riscos de vida, mas visando o término do regime que se extinguiu em 1985, com restauração do governo e da liberdade.
     Atualmente, os cidadãos falam e fazem de tudo, sem limites; a liberdade é abusada, exagerada, e por mais que seja satisfatória, sempre haverá contradições a isso. Afinal, quando terão maturidade para parar de reclamar por falta ou por excesso de liberdade (ou de qualquer outra coisa)?

terça-feira, 19 de abril de 2011

Roteiros de vídeo

Boa noite, leitores. Tudo bem?
Então, estou disponibilizando o roteiro de vídeo sobre a história "Uma vela para Dario", que tivemos que escrever na escola, em forma de pdf, no skydrive. Essa é a minha versão. Fiquem a vontade para ler, comentar, sugerir, etc.


Não é vírus!

See you soon,
Rie (:

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Roteiros

Olá leitores, tudo bem?
Como o blog anda um pouco desanimado, pensei em postar alguns roteiros de vídeo que tivemos que fazer nas aulas de produção de texto.
Espero que gostem!
Posts soon (:

segunda-feira, 14 de março de 2011

The Wedding Dress - a historia

Bom, enfim cheguei sã e salva a minha casa. Conforme o prometido vou continuar a nossa pequena saga no aeroporto de Nova Iorque e suas proximidades. Peço desculpas pelos erros de gramática no prólogo, como disse, estava com muita pressa.

Os pasageiros chegaram cedo no aeroporto JFK de Nova Iorque, por volta das 5:00 da manhã, a fila do check-in da companhia brasileira Tam já começava a se formar. Podía-se ver ao longe uma mulher com um braço estendido por tras da cabeça em direção ao teto segurando um cabide envolto por um pano branco, deduziu-se que seria um vestido de noiva, e que a dia cuja o segurava alto para não arrastar no chao nem amassá-lo.
"Não sei como ela vai conseguir colocar esse vestido no avião sem amassar" comenta uma garota com sua mãe.
Aos poucos a fila se desloca e todos os passageiros se dirigem calmamente para o embarque e todos aqueles tediosos procedientos de segurança comuns em qualquer lugar dos EUA.
Um pouco atrasado, como de costume, inicia-se o embarque na aeronave e todos se sentam, alguns até mesmo tiram um cochilo.
Ouve-se a voz chiada do piloto:
"Senhores passageiros, sua atenção, por favor. Foi detectado um problema numa peça, e a aeronave deverá passar por uma manutenção. Pedimos aos senhores que permaneçam sentados pois haverá deslocamento da aeronave pelo pátio. A manutenção deverá causar ao voo o atraso de uma hora a uma hora e meia."
Os passageiros soltam aquele suspiro resignado, afinal, nada se pode fazer.
Passa-se uma hora, uma hora e meia, talvez um pouco mais ou um pouco menos. Novamente a voz chiada do piloto é ouvida.
"Senhores passageiros, sua atenção por favor. O problema detectado é mais grave do que imaginamos. A peça necessitará ser substituída e não há outra de mesmo modelo na cidade. Já nos foi informado que existe a peça numa cidade vizinha e que demorará cerca de cinco a oito horas para chegar. Os senhores podem se retirar e voltar ao aeroporto onde deverão pegar seus cartões de re-embarque. A Tam também fornecerá vele-almoço para todos os passageiros. Suas bagagens permanecerão na aeronave. Obrigado"
Os comentários de desaprovação eram gerais. Os cintos foram desafivelados e, reclamando muito, as pessoas começaram a se deslocar de volta ao saguão do aeroporto. Aqueles que precisariam pegar conexão ao chegar no Brasil já perdiam as esperanças de voltar para casa naquele mesmo dia.
Fila para sair, fila para o vale-almoço, fila para informações, enfim, até aí não é problema, pois todos sabemos que por alguma razão misteriosa as pessoas gostam de se enfileirar, em especial quano há alguma situação incomum.
A noiva passara a árdua tarefa de carregar o vestido para ninguém menos que o próprio noivo, ou pelo menos era o que diziam as pessoas, pois ninguém tinha realmente certeza se o vestido era de noiva, que dirá se o rapaz que a acompanhava era seu futuro esposo. Uma menina de quatro anos pacientemente esperava em seu carrinho, um exemplo de comportamento para qualquer um da idade dela. Uma pequena família cuidava de uma garota de cadeira de rodas, e muita gente ainda continuava na fila. Havia um grupo de americanos, um grupo de cerca de 30 brasileiros, entre eles uma garota que segurava um gato de pelúcia e um senhor que aparentava ser líder do grupo. Duas mães e duas filhas que nunca antes haviam se visto, conversavam como boas amigas. Uma famíla composta por quatro pessoas, uma mãe, um pai e dois meninos riam nervosamente da situação. Uma menina e um menino brincavam com jogos eletrônicos. E a fila era longa.
"Atenção passageiros do voo Tam com destino a São Paulo. Seu voo foi cancelado e todos vocês devem acompanhar a funcionária Jaira (lê-se Raia) até o hotel."
Dessa vez o xingamento foi alto. Via-se a preocupação o rosto de todos. Ninguém saiu da fila.
"Senhores passageiros, favor acompanhar a funcionária Jaira até o hotel."
Em uníssono a multidão gritou:
"E cadê a Jaira?!"
A maioria dos presentes deram boas risadas. Um braço fino se ergueu na multidão e uma mulher uniformizada apareceu. O pai da família de quatro pessoas abraçou Jaira e gritou:
"Tá aqui! Achei a Jaira! Vambora!!!"
A funcionária foi na frente, liderando o grupo de 200 e poucas pessoas. Ninguém sabia para onde estavam indo, nem mesmo os funcionários da Tam. Poucos sabiam onde estava Jaira, tão pequena em meio a multidão.
"Cadê a Jaira?" perguntou alguém.
"Não sei, não consigo ver." respondeu outra pessoa.
"Segue o fluxo." disse uma mulher.
"Ou o vestido de noiva." respondeu uma mãe, apontando para o pano branco no cabide carregado no alto da cabeça pelo 'noivo'.
Muitos riram. Jaira parou em frente a uma porta daquelas ultra-modernas, por onde chegaria uma espécie de trem.
"Descam na estação C, Federal Circle" disse Jaira com uma voz baixa.
"Dá licença Jaira, que tua voz é muito baixinha, então vou te ajudar que a minha é mais alta." uma mulher tomou o lugar da funcionária e gritou a plenos pulmões:
"Gente! Aqui! Silêncio por favor! A voz da Jaira é muito baixinha então vou dar uma ajuda aqui. É pra gente descer na estação C..."
"C de casa pessoal, vamo pra casa, pensem assim!" interrompeu uma mulher.
"Federal...Circle... O pessoal aí do fundo ouviu?"
A partir do homem com o vestido de noiva, todos gritaram:
"Não!"
"Então pera que tô indo aí!"
Aos trancos a informação foi passada. Os passageiros entraram em um trem, assustando os novaiorquinos ali presentes. Algumas estações depois, Jaira diz:
"É a próxima."
A mulher ao seu lado, que agora lhe servia de porta-voz, gritou:
"É pra descer na próxima, passa a mensagem adiante pra quem não ouviu."
De alguma forma miraculosa, todos desceram na estação certa e se dirigiram, sempre seguindo Jaira, até um local onde aparentemente era possível pegar vans e ônibus para os hoteis do aeroporto.
"Fiquem aqui que eu vou ver se consigo um ônibus" disse Jaira, a essa altura nem se importando mais em ser ouvida, sabia que a mensagem chegaria a todos mais cedo ou mais tarde.
Havia uma porta automática no local, e lá fora fazia um daqueles típicos frios novaiorquinos.
"Gente, fiquem para trás e não se mexam, vamos ver se conseguimos fechar a porta."
Todos obedeceram e, lentamente a porta se fechou. Apaludiram. Uma velha senhora americana passou. A porta se abriu. Todos soltaram um 'ahhhhh...'. A senhora provavelmente ficou com medo daquela gente.
Um outro funcionário da Tam apareceu, mal-humorado. Dizia que estava há 14 horas acordado e trabalhando. Alguém fez o pertinente comentário de que todos ali também haviam leventado muito cedo, e que, ao contrário do funcionário, estavam pagando e não recebendo por aquilo.
Vinte ou trinta minutos depois, Jaira volta e chama apenas vinte passageiros. É o máximo que cabe na van. Um menino rapidamente faz os cálculos e deduz que seriam necessárias no mínimo dez viagens para que todos conseguissem chegar no hotel. E isso ainda nem bem era 10:30 da manhã.
Por volta do meio dia e meia, todos já estavam no hotel. Havia uma placa dizendo que seria servido almoço a 1:00. Jaira disse que só conseguiria mais informações a respeito do voo as três horas.
O almoço passou, o começo da tarde também. Por volta das três e quinze, Jaira informa os passageiros que o voo estara marcado para as 5:00 da manha do dia seguinte. Mais relaxados, alguns passageiros retornam a Manhattan ou vão passear pelo Queens, onde ficava o hotel. Ningém se lembrou de informá-los que no dia seguite começaria o horário de verão.
As seis da tarde surge um novo aviso no quadro improvisado que servia se informativo.
Voo cancelado por tempo indeterminado, os passageiros não devem deixar o hotel."
Alguém irritado, escreveu por cima da mensagem co caneta esferográica: Reunião dos passageiros as 20:00 no saguão do hotel.
Antes de voltarem para suas casas, Jaira e o funcionário de mal-humor dizem que as 9:00 da manha do dia seguinte, apareceria alguém da Tam para maiores informações.
Angustiados, os passageiros tentam de qualquer forma comprar passagem em algum outro voo. Alguns até mesmo ligam para suas famílias e pedem ajuda para ver se conseguiam algo do Brasil. Tudo lotado. O jeito era esperar.
A essa altura, mais da metade das duzentas pessoas já vestia camisetas ou casacos comprados na loja de souvenirs do hotel, por mais que no momento seus sentimentos fossem completamente antagônicos ao que dizia nas roupas, nelas se liam I love NY. Uma avó comenta com sua neta que no dia seguinte entrariam todos no avião com as mesmas roupas, como uma forma de protesto. A menina ria.
Jantaram, os que conseguiram dormir tiveram sorte e, no dia seguinte, as 8:00 da manhã, a maioria dos passageiros já estava no saguão do hotel. Até mesmo alguns garçons se solidariezavam e desejavam boa sorte. Ou talvez eles já estivessem com medo de uma despesa maior com tanta gente se hospedando de 'graça'.
Oito e meia um ônibus estaciona na porta do hotel, a princípio hesitantes e em seguida apressados, os passageiros correm para seus quartos e apanham seus poucos pertences, já que ninguém havia conseuido recuperar suas bagagens. Alguns entram no ônibus e perguntam:
"É para o voo da Tam?"
"Sim, entrem, entrem." dizia o motorista.
"Mas e o café da manhã?" reclamavam uns poucos passageiros que eram logo silenciados por outros, com o argumento de que quanto mais rápido voltassem para casa, melhor.
Durante a ida para o aeroporto de a fila do novo check-in, a conversa novamente caiu na noiva.
"Poxa vida. Coitado do noivo. Caregando aquele vestido, já dever estar com o braço sangrando."
"Imagina! Não é noivo, deve ser irmão, nenhum marido faria isso para a esposa."
"Puxa, essa deu sorte, noivo igual não vai achar nunca mais."
"Por que ela mesma não carrega?"
"Eles estão se intercalando, eu acho."
"Nem sei, só vejo o noivo carregando."
"Que noivo o quê! É irmão!"
"E que cunhado esse noivo arrumou, hein?"
"O cara só pode querer que a irmã vá embora logo de casa!"
"Agora eles vão ter que convidar a gente para o casamento, passamos um momento importante na vida do vestido."
"Eu mandaria benzer o vestido!"
"Nem precisa! Casal que passou por tudo isso junto não separa nunca mais!"
"O noivo já deve até ter olhado o vestido. A mulher gritando 'não! dá azar!' e ele 'xi, querida agora já era!'"
"Também a essa altura!"
Uma mulher desmaiou na fila. As pessoas começam a chamar um médico e cadeira de rodas, enquanto outras pessoas reclamam em alto e bom som para os funcionários:
"Viu só? Isso que dá não darem comida pra gente."
Minutos depois a mulher já estava melhor.
O embarque se realizou meio dia e meia. As conexões seriam apenas no dia seguinte. Muita gente perderia compromissos importantes.
Quando, dentro do avião, passou aquele famoso filme em que passageiros elgogiam a companhia aérea, alguém chegou a gritar:
"Ei! Que companhia é essa?"
O que levantou risos do pessoal.
Quando finalmente, após muita turbulência, pousou o avião em São Paulo, o povo aplaudiu.
Esse, é o jeito Tam de voar!

domingo, 13 de março de 2011

The wedding dress

Tenho que ser rapida, pois internet aqui eh contada. Nao acho que sera dificil, pois o teclasdo nao tem acento. Escreverei mais dessa historia depois. Por enquanto apenas isso.
Essa historia, ao contrario do que da a entender pelo o titulo, nao se trata sobre casamentos e romances, mas sobre cerca de duzentas pessoas em uma cidade.
O aviao de Nova Iorque com destino ao Brasil que deveria partir sabado de manha ainda nao saiu. Os passageiros, irritados com a alta de informacao, estao todos confinados em um pequeno hotel nas proximidades do aeroporto, sem seus pertences e praticamente todos uniformizados, com aquela roupa que gracas, enconta-se nas lojas de souvenirs. Digamos que seja uma especie de protesto contra o atraso da companhia, todos vestidos de "I love NY".
Em outra circunstancia tudo seria bem comico. Se nao tivessem passado 24 horas sem informacao, com as pessoas tentando, sem sucesso, se acalmar e acalmar as suas familias. Ha pessoas com criancas pequenas querendo voltar para casa, ha pessoas com criancas pequenas em suas casas no Brasil, que ansiosamente esperam os pais. Ha tambem uma noiva e seu dito vestido de casamento (se o vestido era realmente de casamento, ninguem sabe).
Mas pelo menos o problema que deu no aviao foi antes de levantar voo, assim todos ainda estao vivos para reclamar com a companhia.
Lembrando que este eh apenas um prologo, a historia verdadeira vira depois. Assim que eu conseguir sair daqui!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Roda gigante.


"Me diverte ao pensar que, em vários momentos, estou brigando comigo mesmo. Espero que todos se divirtam não há muito mais a fazer neste mundo." E foi neste momento - ao ler estes versos - que me apaixonei por Paulo Leminski.

Rolou uma empatia logo em que comecei a ler seus ensaios. Consiguia imaginá-lo em meados de 1960, sentado, escrevendo, pensando no que ia dizer.

Realmente "não há muito mais a fazer neste mundo." Brevemente vi um pouco de mim no papel. Como quando você esquece uma palavra e fica querendo lembrar, chega perto e... Não consegue. Ai alguém te lembra e você sorri ao dizer: "exatamente!!".

Posso dizer que foi isso que senti nos últimos anos e não consegui expressar em palavras. Ainda bem que um estranho o fez por mim e eu caí entre todos os livros da prateleira do meu irmão no seu, sem recomendação.

A sensação foi similar a de ver um trailler de minha vida. Li o trecho a cima. Parei. Levantei os olhos. Observei ao redor minhas fotos penduradas na parede e obtive uma sensação de cinestesia.

A diversão explodiu no meu peito em diversas cores e sentidos. Não á diversão óbvia dos tais parques. Aquela singela que se vê nos olhos de duas crianças quando vão fazer a famosa "arte" que assusta as mães.

Não aquela clichê de sexo, drogas e rock'n' roll. Aquela que não entendemos bem e que muitas vezes nos esquecemos quando maiores e que nos leva a viver vidas sem cor.

Pousei a caneta no papel, olhei para a janela e refleti por alguns momentos que talvez este texto esteja indo para as linhas erradas. E antes de usar minhas ideias como verdades absolutas, pergunto para vocês, qual a sua diversão(ponto de interogação, este computador não tem, me desculpem irei arrumar isso assim que possível).


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

E se...

Muito prazer, queria me apresentar a todos.
Sou jovem, creio eu, em corpo, alma e espírito. Dou valor tanto àquilo para que posso usar meu corpo quanto para àquilo que posso usar minha mente, talvez porque razão e emoção não sejam coisas opostas, mas sim complementares. Meu nome? Não, isso não importa. Meu nome não define o que sou. Há milhões de pessoas com meu nome por aí e nem por isso são iguais ou diferentes de mim. Nomes facilitam sermos chamados pelos nossos iguais, mas só isso.
Eu sou aquilo que faço e aquilo em que acredito. Posso dizer que sou humana, pois assim podem imaginar melhor como meu corpo se parece. Porém quanto ao corpo, ele é apenas ínfima parte daquilo que sou. Não! Não o estou menosprezando! É um instrumento incrível! Com ele realizo coisas que muito me alegram! Com movimentos coreografados em sincronia com música, faço meu pensamento voar longe, a cada conquista, um salto, a cada derrota, motivação.
Dizem também que sofro de cinestesia. Sofro? Não. O mundo colorido é mil vezes mais belo do que o em preto e branco, que não deixa de ter sua beleza clássica. Enxergo cores no mundo, tanto no mundo físico como no mental. Qual é a cor das emoções? Qual é a cor do som?
Acredito que minha paixão por cores é explícita na minha paixão por arte, o único modo que encontrei de expressar minha cinestesia. É belo ver um mundo em cores, mais bonito ainda é partilhar dele com alguém. Mas nem o melhor pintor, ou o melhor ator, músico, escritor, bailarino ou fotógrafo, poderia descrever a mágica sensação que é ver as cores dançarem aos seus olhos ao som de uma nota, ou à breve menção de uma lembrança.
E quem acredita na beleza das cores introspectivas, por que deixaria de acreditar em todo o resto? Dizem que tenho disposição para o ocultismo. Dizem que tenho muita ingenuidade. Pode ser. Pelo ocultismo enxergo meios de mostrar minhas próprias e novas cores ao mundo. Quanto a minha ingenuidade, talvez. Simplesmente não vejo como o mundo pode ser tão complicado. Por que ver cascalho onde se encontram diamantes? Afinal, não é o diamante parente do grafite?
Dizem que acredito no impossível. Que seres da natureza são apenas animais, vegetais e alguns consideram os minerais. Acreditar é questão de escolha. Eu não acredito, então, naquilo que os outros chamam de realidade, se for assim. Acredito que se eu quiser posso criar asas e voar para dentro de um céu estrelado em noite de lua cheia, ou posso arrumar uma cauda e ir nadar com os peixes de um rio cristalino. Acredito no que me diz minha mente em sincronia com meu coração.
Há aqueles que afirmam não acreditar em nada, e portanto, concluem, são abertos para novas possibilidades, não se mantém fechados a uma única esfera. Falando assim eles se remetem a esfera religiosa, esquecendo-se, como de costume humano, da própria esfera. Quem não acredita em nada acabou de fechar para si a possibilidade de acreditar em novas coisas.
Me acompanhem e permitam-se sonhar um pouco; imaginem-se sentados em um frio dia de inverno num banco de ônibus em movimento, vestindo apenas um casaco. As janelas do ônibus estão completamente abertas e por motivo nenhum devem ser fechadas, pois se assim o forem, haverá o risco de contágio por uma doença fatal. Do lado de fora está amanhecendo. A aurora cor-de-rosa alaranjada faz entrar junto ao vento o cheiro do orvalho da manhã. No céu o sol é escondido pelas nuvens rosadas, de modo que apenas seus raios superiores fiquem visíveis. Você respira fundo e sente o gélido ar entrar por todas as suas vias respiratórias, provavelmente você tremeu, lembrando-se apenas agora de que está usando só um casaco. O vento cheirando a orvalho e aurora insiste em entrar. Consegue, por um momento, se imaginar escapando dali e voando ao encontro do sol nascente? O sol que reluz novo, e que em menos de doze horas atravessará o céu e nos dará a honra de mais um espetáculo, celebrando a sua morte. No momento nada disso importa, apenas que o sol está tão perto que você consegue sentir o toque aveludado de seus raios tocarem sua gélida pele por debaixo do casaco. A mágica sensação do inverno, o toque do sol que é para sempre verão.
Agora, volte comigo. Desça do céu, saia do ônibus. Volte aqui um instante, por favor.
Gostou do sonho?
Dizem que vivo longe daqui, que tenho meu próprio mundo, que sou infantil. Sim. O mundo em que vivo não é apenas meu, é puramente minha versão do nosso. Por que devemos enxergar apenas aquilo de ruim que nos acontece? Coisas ruins acontecem, é claro, mas não tem problema. Se você foi pego de surpresa na chuva não tente ficar seco, é bom tomar banho de chuva. Se alguém está te enganando, sorria para ele. Você sabe que estão tentando te enganar e é exatamente por isso que não será enganado. Uma resposta calma e bem pensada colocará tudo de volta nos eixos.
De vez em quando é necessário atitudes mais dinâmicas, sim. Não são elas divertidas de se realizar?
Quando digo aos outros que tudo é divertido de realizar, tentam me convencer do contrário. Concordo que nem tudo é empolgante, concordo que existem coisas perigosas, mas graças a elas, todo o resto, o enorme resto, é recompensa.
Podem existir milhares de verdades, opiniões, certo, errado, bem, mal. Tudo depende da nossa visão de mundo. Acredito que o mundo é um só. Acredito que a morte vem quando precisamos de coisas novas e o nascimento é a consequencia, um presente tão grande quanto a temida morte.
Podem me chamar de ingênua. Podem dizer que eu sou criança, ou louca, ou artista. Qualquer outro nome.
Não sei quem eu sou. E acho que se eu soubesse, aí sim, a vida perderia a graça!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Essa é a nossa Brasília!

Fui nesse dia 20 e 21 até a nossa querida e bela capital federal com o intuito de tirar o visto para os Estados Unidos. Bem, como acredito que todos estão familiarizados com a instabilidade de nossas companhias aéreas e com a burocracia de qualquer consulado extrangeiro, dispenso mais explicações sobre o porque de chegar um dia antes da data marcada para a entrevista do visto.
No dia 20, aproveitando o adiantamento, resolvemos conhecer a cidade. Com apenas um breve passeio pelo Plano Piloto, qualquer um já identifica o porque de nosso país ser como é; a maioria dos brasilienses vive de funcionarismo público, o metro quadrado mais caro do Brasil se encontra na capital, a cidade é mantida bela e reluzente graças ao dinheiro público (pelo menos em algum lugar no país usa-se um pouco do dinherio público para sua legítima função!), a cidade é irritantemente organizada e planejada, até mesmo as novas construções devem ser mantidas com altura (ou seja menor que o prédio do senado) e com design padrão. Com essas breves características acho que já é visível como o Brasil é um país de primeiro mundo, a julgar pela capital. Então pra quê sair de lá? Deve ser isso que pensam nossos companheiros no poder. Salário giagante, auxilio moradia maior ainda, mais do que o suficiente para comprar qualquer coisa na ala das mansões, e isso tudo vivendo no mundo a parte que é Brasília.
Visite o congresso e descubra o quão democrático é nosso governo; todas a sessões do plenário e da câmara são abertas ao público, mas o público não pode se manifestar é claro, os deputados e senadores devem bater cartão e portanto é mentira que eles não trabalham, mas ninguém impede que todos eles fiquem confortáveis em suas cadeiras conversando sobre qualquer coisa que não tenha a ver com seu trabalho, ah! e também como em 50 anos a população cresceu, cresceram também o número de deputados, o que significa que não tem cadeira para todos, então não podem vir todos trabalhar ao mesmo tempo, né? Enquanto isso as cadeiras para visitantes do povo estão lá, vazias, e os companheiros não podem utiliza-las porque devem ser desconfortáveis demais... Mas fazer, o quê? Culpa do Niemeyer!
Como se não bastasse, recebo um email o qual copio abaixo:

O grande parlamentar brasileiro TIRIRICA foi diplomado em 17.12.2010..


Salário: R$ 26.700,00

Ajuda Custo: R$ 35.053,00

Auxilio Moradia: R$ 3.000,00

Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00

Despesa Médica pessoal e familiar: ILIMITADA E INTERNACIONAL (livre escolha de médicos e clínicas).

Telefone Celular: R$ ILIMITADO.

Ainda como bônus anual: R$ (+ 2 salários = 53.400,00)

Passagens e estadia: primeira classe ou executiva sempre

Reuniões no exterior: dois congressos ou equivalente todo ano.

Mensalão: À COMBINAR!!!

Custo médio mensal: R$ 250.000,00 . Aposentadoria: total depois de oito anos e c pagamento integral s redutor!!!

Fonte de custeio: NOSSO BOLSO!!!!!!

Dá para chamar ele de palhaço?
Pense bem, quem é o palhaço...

Mas veja bem... pelo menos ele saiu da miséria!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Filmes que valem a pena serem assistidos neste final de férias, ou não

- Seven ( Filme perfeito, mas que exige raciocínio lógico)
- Narnia (em cartaz nos cinemas, mesmo que não tenha visto os anteriores, como eu, assista do mesmo jeito. É bem fofinho, mas você se perde com o final, só, mas o que vale é a aventura.)
- Sete vidas
- Desventuras em série
- Adam Patch ( é bem velho, mas vale a pena ser visto)
- Half light (é um suspense muito bom)
- Atividade Paranormal I e II ( brincadeira, mas nem mortos queiram ver este filme, é horrível, além de ser mal elaborada)
- A mão que balança o berço ( é terror, mas nada de mosntros, é clássico e muito inteligente)
- Um amor para recordar ( quem não gosta de coisa melosa, não assita, mas é muito fofo *-* )
- The independence day ( só assista quem quiser, porque é muito sem noção)
- Gente grande ( para dar muita risada em uma tarde ociosa)
- Procurando Nemo ( para aprender lições básicas da vida)

É isso, gente.
Um pouco de tudo e todos os gostos.
:**

Tsuru

     Boa tarde, escritores e leitores criativos! Em plenas férias não tive muito tempo para postar, mas foi isso que eu fiquei fazendo: Origami de tsuru para colar na lembrancinha de casamento de um primo.
     Ele simboliza desde paz, tranquilidade, até a união de um casal. Claro, eu não postei isso por algum acaso, mas por fazer parte da minha cultura, a japonesa. Tive que fazer 220 desses e essa é uma imagem que tirei ao terminar a confecção, rs.
     Quando eu era pequena, tive uma doença muito grave, e por isso, como a "cultura" diz, meus familiares que me auxiliavam na recuperação, fizeram 1000 desses pássaros visando a melhora. Graças a Deus, melhorei e não ficou nenhuma sequela. Essa "simpatia" nada mais seria como comer 7 nhoques no dia 29 de qualquer mês com dinheiro debaixo de um prato.
     Espero que eu tenha atingido o meu objetivo, de compartilhar um pouco da minha experiência de vida e da minha cultura e que tenham gostado um pouco da minha postagem!

Se cuidem, Rie.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

I'm walking on sunshine!


Com orgulho que abro as postagens de 2011 nesse nosso querido blog!
 E há melhor meio de começar um ano se não contando coisas boas?
Ultimamente tem me dado uma certa vontade de mostrar por meio de imagens o que penso e o que escuto em musicas animadinhas como a que dá título a esse texto, só um pequeno problema: minha simploria camera fotografica não dá conta de registrar tudo e eu não tenho habilidade necessária com uma câmera profissional.
O quê posso fazer? Escrever enquanto não encontro outro meio.

Quem já assistiu ao filme Fantasia ou Fantasia 2000? Bem, ultimamente eu ando meio facinada por esses filmes, pois eles mostram o que você pode sentir ao ouvir cada uma das músicas, ou seja, eles transformam sons em imagens, mas não estou aqui para fazer resenhas, ainda não.
Acredito que todo mundo tenha sua música preferida, o quê você sente quando a escuta?
Eu tenho vontade de dançar, dançar a música inteira e não parar nunca mais!
E vocês?
Quando escuta uma música animada não lhe dá sensação de liberdade? Quando a música é mais calma mas a letra diz coisas bonitas, mesmo que simples, não lhe dá a sensação de que tudo é possível?
E que imagens lhe surgem a cabeça? Você tem coragem para ser livre?
Feliz ano novo!
Um ótimo 2011 pra todos!