quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A Copa do Mundo é nossa ?

Pensei em escrever uma pequena narrativa sobre o que andei lendo a respeito da Lei Geral da Copa, mas enfim, cheguei a conclusão que seria melhor, mais direto e mais neutro se simplesmente postasse aqui alguns artigos que me deixaram um tanto quanto indignada quanto à sanção da presidente.
Lá vai :

Art. 23. A União assumirá os efeitos da responsabilidade civil perante a FIFA, seus representantes legais, empregados ou consultores por todo e qualquer dano resultante ou que tenha surgido em função de qualquer incidente ou acidente de segurança relacionado aos Eventos, exceto se e na medida em que a FIFA ou a vítima houver concorrido para a ocorrência do dano.

Parágrafo único. A União ficará sub-rogada em todos os direitos decorrentes dos pagamentos efetuados contra aqueles que, por ato ou omissão, tenham causado os danos ou tenham para eles concorrido, devendo o beneficiário fornecer os meios necessários ao exercício desses direitos.

DISPOSIÇÕES PERMANENTES

Art. 37. É concedido aos jogadores, titulares ou reservas das seleções brasileiras campeãs das copas mundiais masculinas da FIFA nos anos de 1958, 1962 e 1970:

I - prêmio em dinheiro; e

II - auxílio especial mensal para jogadores sem recursos ou com recursos limitados.

Art. 38. O prêmio será pago, uma única vez, no valor fixo de R$ 100.000,00 (cem mil reais) ao jogador

Art. 39. Na ocorrência de óbito do jogador, os sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial expedido a requerimento dos interessados, independentemente de inventário ou arrolamento, poder-se-ão habilitar para receber os valores proporcionais a sua cota-parte.

Art. 40. Compete ao Ministério do Esporte proceder ao pagamento do prêmio.

Art. 41. O prêmio de que trata esta Lei não é sujeito ao pagamento de Imposto de Renda ou contribuição previdenciária.

Art. 42. O auxílio especial mensal será pago para completar a renda mensal do beneficiário até que seja atingido o valor máximo do salário de benefício do Regime Geral de Previdência Social.

Art. 43. O auxílio especial mensal também será pago à esposa ou companheira e aos filhos menores de 21 (vinte um) anos ou inválidos do beneficiário falecido, desde que a invalidez seja anterior à data em que completaram 21 (vinte um) anos.

Art. 47. As despesas decorrentes desta Lei correrão à conta do Tesouro Nacional.

Pois é... Acho que eu devo estar exagerando, afinal, o Brasil é a 5a maior economia do mundo... A gente tem dinheiro de sobra pra investir nisso! Não é como se tivesse gente morrendo de fome no pais!   

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A vida é um intercâmbio.

Uma das melhores experiências que eu tive, foi de fato o meu intercâmbio.
Fiquei muito triste quando ele acabou e era um período muito desafiador pra Bianca se ver de novo no Brasil, tendo mudado muito, criado uma rotina, laços e simplesmente os deixando pra trás.

Porque pra cá, eu sempre soube que iria voltar.

Achei que essas fases de adaptação, grandes choques, confrontos comigo mesma, tinham acabado quando voltei e que seriam bem menos intensas.

Agora. Olhando pra trás e vendo tudo o que percorri desde o dia 10 de fevereiro de 2010 percebi que eu continuo me colocando em cheque-mate comigo mesma, quase todos os dias. Percebo que pra mim, grandes desafios não é só o de sair do conforto da sua casa e ir morar com completos estranhos sem falar a língua com 15 anos. Mas é sim, você achar um jeito de viver de uma forma desafiadora a sua zona de conforto todos os dias na sua rotina real.

É pensar sempre naquilo que te assusta, naquele momento da sua vida que você não gosta, naquilo que errou e queria poder mudar, sentar chorar que nem uma criança sem os pais, assumir aquele segredo que você mais esconde de si e que pra todo mundo está estampado na sua testa, é ter coragem. Porque o que aprendi depois desses quase três anos aqui é que ter coragem não é só pegar um avião e dar tchau pra todo mundo. Não é só pular de paraquedas. Não é só andar a noite pelas ruas mais perigosas. Não é só fazer tatuagens.

Ter coragem pode ser algo muito mais sútil e graças a isso tomar proporções gigantes nas nossas vidas. É tentar, assumir o erro, é pensar no outro mesmo quando o outro quer te fazer mal, é se olhar no espelho e tirar a máscara que usa o tempo todo e se encontrar com sua essência. Aceitar essa essência, mesmo que ela não seja como a mídia, amigos, família te digam que deve ser.

Residente em Curitiba há 2 anos e 8 meses e minha vida me coloca em uma situação de intercâmbio novamente. E eu? Como boa intercâmbista vou seguir as regras que o programa me colocar, só que dessa vez o programa é a vida.

Demora-se muito tempo pra construir algo, ironicamente são só alguns segundos para destruir. O que resta depois são só os pedaços que não se encaixam, a necessidade de limpar eles, para então, poder construir algo novo.

sábado, 29 de setembro de 2012

Desabafo

Vésperas do vestibular: aos futuros calouros de sucesso, a trajetória a ser percorrida não é fácil. Em particular, não tenho mais paciência para nada, ando muito folgada (acho que nem em bom sentido isso existe), perdida em alguns pensamentos... Não me pergunte como eu consegui escrever isto.

Em partes, acredito incoerente essa ampla pressão psicológica e física que tanto familiares e a escola nos impõe. Claro, a pessoal é a maior; se não aprendemos a lidar com isso, 'sorry, you're late'. Até penso que essa vida, rotina esta me levando à loucura!

Enfim, parando de reclamar, vou contar uma coisa legal: no feriado da proclamação da república brasileira, fui à São Paulo e andei pelas ruas supermovimentadas e encontrei um aspecto positivo. Ele era a venda de livros a preços baixíssimos e de qualidade numa banca no meio do caminho. Obviamente, parei e comprei um livro. Ainda não tive oportunidade nem tempo de ler, mas é/são 2 em 1 *-*

Galera, esse texto é nada construtivo, mas queria compartilhar um pouquinho o que sinto, o que fiz, etc. Afinal, depois de uma semana inteira de aula, acordando cedo, inclusive hoje, sábado, não é fácil. (A minha professorado redação que me perdoe por excesso de negativas!)

Quem sabe, um dia tenho uma inspiração para publicar e comover ou ajudar alguém, não apenas reclamando ou criticando algo.

O que tenho a dizer agora: 'Carpe Diem', isso sim vale a pena, dentro da lei (ou não).



A imagem mescla vários elementos fundamentais para mim, em proporções inadequadas: Arte, Música, Estudo, descanso e lazer

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Nem fé nem santo.

"Eu to assim...Sem fogo, não quero jogo nem competição..."

       Hoje eu acordei achando que seria ótimo ótimo mesmo, desculpa a sinceridade, se a profecia maia se concretizasse em dezembro do tão falado 2012. Seria saudavel se ouvesse uma "seleção natural" feita pela natureza e não pelos homens nessa selva cotidiana que a gente chama de cidade.
       Desculpa o talvez, por um certo ponto, pessimismo. Mas vivemos repetindo os mesmos erros, batendo nas mesmas teclas, insistindo nas mesmas coisas, pensando da mesma forma....
Capitalismo X Comunismo? Não existe mais. Nenhum dos dois deu certo, o ser humano meu amigo Marx é egoísta de mais pra abrir mão do poder.
      A gente deveria, parar um pouco e observar o meio ambiente, nossas vontades, a nossa essência. Ao invés de buscar o tempo todo tentar se enquadrar em metas, tempos, regras, padrões estabelecidos pelos outros que levam a relização pessoal que dizem ser muito importante na nossa vida.

A gente começa a abrir os olhos melhor e ver que o problema que sentimos é somente a ponta do iceberg. Vão ter pessoas que você vai jurar ser suas amigas, mas que assim que tiverem uma oportunidade, duas ou três vão tentar te passar pra trás. Competir com você, pra ganhar e se sentir melhor, porque o importante hoje em dia é sempre estar se sentindo melhor e único.  Não importa quantas amizades você perca.

Competição é regra, te dizem o tempo todo não perca tempo, tire do seu caminho quem o fizer, passe por cima do que precisar para alcançar seus objetivos, ganhe dinheiro, faça as escolhas certas.

http://www.youtube.com/watch?v=zs3P8MTUS-Y

sábado, 15 de setembro de 2012

Como os nossos pais


Estive pensando sobre a geração de nossos pais. A geração ativa dos dias de hoje, os ditos “adultos responsáveis”, que escrevem nos blogs, jornais, revistas, enfim, aqueles que tem a voz ouvida e a opinião levada a sério, ou ao menos ponderada, pelos demais, pura e simplesmente porque são considerados maduros.

Já cansei de ver artigos publicados, principalmente na internet, e alguns textos de apoio de vestibular e ENEM sobre como a geração atual, a nossa geração, é extremamente viciada nas novas tecnologias, como não largamos da internet, como só nos comunicamos por SMS ao invés de ligar para as pessoas, sobre como somos imaturos em relação a drogas e álcool, fazendo uso deles só para parecer forte diante dos amigos, sem pensar nas consequências para o futuro.

Também dizem somos muito dependentes dos nossos pais, ou então, que não os escutamos por rebeldia, que somos muito distantes da família, e valorizamos demais as amizades. Sempre há o que colocar defeito.

Então, peço licença a esses renomados críticos da psicologia juvenil para defender o nosso lado na historia.

Não vou rebater um por um dos argumentos dessa gente por dois motivos: um, porque isso não é um texto modelo ENEM, dois, porque bater o pé e fazer birra só ia me fazer parecer uma criança mimada que quer um doce e a mãe não dá.

Não. O que eu quero é apontar um elemento aparentemente inofensivo na fala de muitos adultos. Creio que todos aqui já ouviram alguém entre 35 a 50 anos dizer algo como: “Quando eu era adolescente eu achava que os trinta anos estavam tão longe! Sempre pensava que eu ia ser velho com essa idade e que os problemas do mundo estariam resolvidos!”

Pois é, não estão resolvidos coisa nenhuma, meus amigos, e sabe por que? Porque problemas do mundo não se resolvem sozinhos. Porque você não pode sentar e esperar que a solução caia do céu. Acho que a maioria de nós, os jovens bêbados, viciados em computador e dependentes (ou independentes) demais dos pais, sabemos disso hoje.

Quando os adultos dizem que não conseguiam imaginar a vida deles quando chegassem aos trinta, me desculpem, mas eu interpreto isso como falta de visão de futuro. São eles que de acordo com inúmeras pesquisas, provaram ser a geração com maior números de divórcios e casamentos consecutivos. Podem dizer que é algo de cunho histórico, já que antes os pais deles, nossos avós, sofriam com casamentos infelizes e as pressões da sociedade tornavam o divórcio uma missão praticamente impossível. Talvez tenha mesmo um fundo de razão, mas não acredito que a maioria das relações entre casais seja passageira, que seja só um impulso primitivo a que as pessoas respondem e que se apaga após um tempo. Não. Para mim essa grande quantidade de divórcios pode ser explicada por falta de planejamento do futuro, falta de uma analise mais critica de si mesmos e de como suas ações podem impactar suas vidas.

A maioria dos jovens que conheço não só têm essa visão de futuro, como focam nela para conseguir o que querem da vida. E mesmo que a falta de experiência deixe duvidas nas nossas cabeças sobre o que realmente esperamos do nosso futuro, ainda assim não temos medo de arriscar e, se a escolha se provar errada, tomar outro rumo.

Então, por favor meus caros “adultos responsáveis”, antes de falar apenas dos defeitos da geração jovem, procurem usar suas mentes tão maduras para filtrar o que realmente é algo a se preocupar e o que não passa da velha e tradicional implicância entre pais e filhos que nos remete aos tempos imemoriais.

domingo, 5 de agosto de 2012

Marzipã

Existem prazeres simples na vida. Coisas que tocam o coração de cada pessoa, coisas que nos fazem sentir únicos. Essas coisas nos trazem à tona lembranças das mais variadas, lembranças que marcaram nossa vida de alguma maneira.
Para mim, assim é o Marzipã.
Meu primeiro contato não foi com o doce propriamente dito, mas com o nome. Eu tinha 12 anos e lia avidamente o terceiro livro da saga Fronteiras do Universo, de Philip Pullman. Já pro final do volume havia um capítulo cujo título era esse; Marzipã. Eu não sabia o que significava tal palavra e, como tudo o que nos E desconhecido, o nome me inspirou mil fantasias, até que resolvi perguntar a minha mãe o que era. Ela me respondeu: é um doce. E, ocupada, voltou a seus afazeres. Fiquei a me indagar que tipo de doce seria e resolvi ler o livro mais um pouco, pra ver se aparecia alguma coisa. O que acabei encontrando foi muito melhor.
Não! Não vou contar o que foi! Estragaria toda a história. Se ficou curioso vá ler o livro. Mas se eu não relatasse como me senti após ler esse texto perderia seu propósito. O autor conduziu a narrativa com uma beleza tão grande, que me tocou num lugar que ainda não conhecia e desde então, muito parecido com o próprio acontecimento do livro, um novo mundo se abriu pra mim.
Fiquei com vontade de experimentar o dito doce. Foi difícil encontrá-lo puro, sem chocolate, bala ou qualquer outra coisa misturada, mas enfim consegui!
O gosto? Bem, quanto a isso devo admitir que não é o melhor doce do mundo, mas não é isso que importa. Quando pela primeira vez abri a embalagem dourada com a palavra Marzipã escrita em letras vermelhas e mrdi o primeiro pedaço, foi como se todas as coisas que eu mais gostasse no mundo, todas as pessoas, as ocasiões, as sensações, os sentimentos, tudo, estivessem naquele único doce.
É uma sensação difícil de descrever, mas acredito que sabem do que eu estou falando. Pode não ser um doce, pode ser um livro, um lugar, ou até um conjunto de coisas, mas acho que todos possuímos um "bode expiatório" para trazer à tona nossos sentimentos mais agradáveis.
Desde então, comer Marzipã se tornou um ritual pra mim. Obedeço fielmente cada uma das etapas: 1. encontrar o doce puro, 2. esperar o momento certo, 3. dar uma ou duas mordidas no máximo, 4. lembrar de tudo aquilo que me faz sentir bem, 5. embrulhar o que sobrou e esperar o momento certo pra começar tudo de novo.
Ache o que quiser, mas para mim, o Marzipã é um dos raros momentos em que, na correria da vida, encontro comigo mesma e relembro quem sou.                  


  

terça-feira, 3 de julho de 2012

Tempo, tempo, tempo, tempo

           A época das enxaquecas estão de voltas, o que talvez seja bom, porque os meus melhores textos foram escritos sob essas circunstâncias. Sei que muitas coisas mudaram na vida de todos que postavam aqui nesses tempos ausente, mas a ausência muitas vezes é necessária. Fico muito feliz ao ver que escrevi aqui em 2010, pois hoje em 2012 ao ler meus antigos textos sinto ter encontrando uma cápsula do tempo. Ver o quanto eu escrevia sobre medo, vida, morte, coisas me faziam mal e que doíaaaam e que eu esperava que hoje deixassem de ter importância... Realmente é muito gostoso ver que essas coisas deixaram de ter importância. O me faz  perceber que amanhã, terão outras coisas que vão parecer bobas com o tempo. 
            Uma coisa que vem me perturbando há muitos anos está de volta a tona... Quando eu era mais nova, tinha o hábito de confabular teorias sobre a vida com uma menina muito especial. Nos deparamos um belo dia com a seguinte frase: ''tudo depende da forma com que você encara as coisas.'' 
E não é que depende mesmo? A reflexão que estou procurando obter aqui ainda é muito abstrata, talvez a escrita fique meio caótica, mas quem sabe me ajude a organizar as ideias. 
           Como disse a cima, muitas coisas mudaram e infelizmente outras, em dias angustiados, parecem que não. Há algum tempo atrás essas coisas que eu acreditava não terem mudado me irritavam, porque eu tinha me enganado que tudo havia sido resolvido. O que eu não tinha percebido, é que talvez elas fossem complicadas demais para serem simplesmente solucionadas, a vida Bianca não é um conto de fadas e infelizmente o crescer nos deixa um pouco mais duros. 
           E quando dizem que o tempo é o melhor remédio, vejo que não é porque faz tudo desaparecer e ser esquecido, como eu pensava que iria acontecer em 2008. Mas sim, porque talvez, em algum momento, nessa vida corrida, a gente encontre alguma hora pra nos encontrarmos com nos mesmos. Gosto dessa ideia de nos encontrarmos com nos mesmos, afinal, estamos sempre nos encontrando com outras pessoas só não estamos com nos mesmos. Digo isso porque o ser humano precisa de reflexão, mesmo que nossa sociedade inteira coloque em todos os veículos de informação em letras neon que: NÃO.
        Resumo dessa livre associação, ao ler os textos antigos, vi que esse tempo ausente mudou minha forma de perspectiva quanto aquelas situações que me faziam sofrer por eu achar que ainda permaneciam as mesmas. Acho que a gente deveria continuar a escrever aqui, porque pra mim, é um momento de encontro comigo mesma.  Para que eu possa me perder no caminho e daqui a dois anos, três, quatro, e que mais tarde confusa no meio da vida possa me encontrar  da mesma forma que fiz hoje. Que possa ver as coisas como as memórias de criança que anos depois vê que os brinquedos gigantes e assustadores na infância, hoje são menores que ela. Talvez o tempo esteja relacionado a isso mesmo, a nos dar mais forças.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Vida de vestibulando


            A impressão que tive era que eu só ficaria estudando com foco total na aprovação, como todos diziam: passar noites em claro, ficar ansioso e nervoso com os processos seletivos e aprovação, muito estresse, não ter vida social... Mas agora chegou a minha vez que criar a minha história de vestibulando.
            Primeiro dia de aula: nova sala, mesmos colegas de turma. Todavia, um ar diferente. A atenção dos professores já não era a mesma. Mas eles são especialistas em passar muito conteúdo em pouquíssimo tempo. Cria-se uma pressão psicológica para manter a tradição de bons resultados da instituição na qual pertencer, gera um desafio diante concorrentes...
            O principal diferencial é ter aula aos sábados. Mas para “quebrar a monotonia”, existem os “Sábados temáticos”, em que alunos e professores se vestem de forma descontraída.
            Uma semana foi o suficiente para sentir a realidade. Um dia de atraso nas matérias já se acumulavam, mas ainda não houve tempo suficiente para se adaptar ao novo estilo de vida.
            Março: início de aulas de Top Fera: uma novidade desde então. As avaliações semanais também começaram. Aí já foi possível perceber que a organização de tempo era a única maneira de fazer tudo. Mesmo assim, a pequena prioridade de descansar e ter lazer foram suprimidos.
            No final do bimestre, chega o boletim. Comparados aos anos anteriores, as notas não foram muito boas. Também notei que o maior esforço está aplicado nas áreas interessantes a mim. Cada vestibular com sua lista de obras literárias me deixou preocupada: tantos livros, tantas histórias, enredos e poemas maçantes... Infelizmente, fazem parte desta fase. O clássico desse período foi dormir em sala de aula, por falta de tempo para dormir, para compensar as horinhas que faltaram.
            Claro, deixei muito um tempinho para mim de lado, mas tive oportunidades de sair, conversar, dançar, que me fizeram muito bem, pois foram pequenos incentivos a me manterem no ritmo. Um aspecto bom da correria do dia a dia, é não precisar se preocupar, como antes, com a limpeza e conservação da casa, além de ser “mimada” pelos pais.
            Na teoria, já estamos de férias. Alguns vestibulares de inverno já se passaram e a pressão aumenta. Os professores e familiares sugeriram não estudar, mas acabou que, como eu me cobro excessivamente, acabei me sobrecarregando e não tomando fôlego para o resto da correria. Ainda bem que isso durou apenas uma semana e mudei a tempo. Sinto falta dos meus amigos, para conversar e desabafar sobre dificuldades momentâneas ou até fofocas.
            Neste momento, só penso em me jogar na lama e enfrentar os trotes. Se eu cheguei até aqui, quer dizer que eu sou capaz e tenho “fé, ânimo e coragem” para suportar o que está por vir. Já me considero uma caloura, com boas expectativas no meu desempenho. Agora, tenho que estudar, afinal, o vestibular já está aí.

domingo, 10 de junho de 2012

Mudanças...

Olá! Quanto tempo sem aparecer por aqui, não é? Eu estava com saudades. Do blog? Sim. Mas também de ter uma vida. Acho que a Luiza Guimarães (Lala, para os íntimos) está certa NÃO DEIXEMOS A ARTE DE LADO. Passar no vestibular é importante? É, muito! Porém, como escrever é respirar para mim, não deixarei de escrever. Muita coisa aconteceu desde que eu postei aqui pela última vez. MUITA COISA. Tenho tanto para dizer e as palavras me fogem da mente justo agora. Não consigo nem imaginar como descrever tudo o que aconteceu nesse meu tempo offline. Vou citar apenas o mais importante: LANCEI O MEU SEGUNDO LIVRO. Publiquei o meu segundo livro: Elfos Urbanos- A Traição!! Sim, minha gente, mais uma parte do sonho alcançado! Foi em Março desse ano no lindo do Quintana Café & Restaurante- também o local de lançamento do primeiro livro. Sinceramente, nem parece que lancei o livro esse ano. Tanta coisa já aconteceu desde então e a rotina anda massacrando a minha inspiração que parece que o lançamento foi um sonho. Na realidade, foi um sonho. Bom, escrever é um sonho... Chega de divagar, sei que todos tem conhecimento que sou uma pessoa prolixa. O que dizer sobre o lançamento? Perfeição é pouco. Foi uma correria, uma loucura, um stress, uns cabelos brancos a mais... Entretanto, num piscar de olhos, estava eu sentada autografando o meu livro para uma criança fofa que dizia que eu "escrevia muito melhor do que esses escritores velhos" e apenas isso já fez TUDO valer a pena. Os dois livros estão vendendo nas Livrarias Curitiba, Cultura, no Quintana Café & Restaurante e pelo site da Editora Íthala (www.ithala.com.br/). Claro que quem me conhece é só me procurar! Voltando ao título... Bom, quer saber? Esqueçam o título! Se isso fosse uma redação eu já teria zerado por fuga ao tema, mas como não é, dou-me a liberdade de aproveitar um pouco a minha inspiração sem restrições. Em relação aos meus colegas criativos, Luiza, Erik, Rie, sinto que o blog ainda é algo que nos mantém unido. É como se fosse uma aliança que nunca vai ser quebrada ou tirada do dedo. Todos nós persistimos muito para manter o blog e lutamos diariamente contra a rotina e o cansaço. Bom, quero terminar o post dizendo que se alguém tem algum talento e quer participar do blog é só dizer/escrever e que meus amigos criativos não parem de postar no blog, porque eu realmente sinto falta de vocês e de postar. Obrigada pela atenção, Duda, a Sincera