You wake up at 6:00 am
Your eyes wide, your head in line
At least walk you can
There is your first morning shine.
You eat your first meal,
Sorrounded by a seweet sound
And in this delicious deal,
The second sunshine you found.
You listen to an old song,
In your way to school.
And wisdom for all day long,
Your third sunshine is soft and cool.
You hug your friends, excited,
Is there a need of other reason
To feel completely delighted?
The brighter shine of a season.
During classes any speach is forbbiden
A wisper from your friend becames a smile.
He can just be kidding,
A sun light seeing for one mile.
The morning is not over yet,
And your day have five golden mines.
Already with all that!
Why not, counting sunshines?
by Pollyanna Bright.
Esse é um espaço pra qualquer um que goste de literatura, música, arte e cultura no geral! Aqui, você pode ler as postagens, ou criá-las, basta que nos mande um e-mail pedindo para participar! Bem vindos!
sábado, 28 de agosto de 2010
A Caçada
O fôlego dele estava escasso, suas pernas cansadas, seu rosto maltratado. Quando ele poderia imaginar que de caçador se tornaria a caça?
Seus pés quebravam galhos, amassavam folhas, tropeçavam em raízes. Em breve cairia de exaustão e seu corpo inerte se troaria alvo fácil. Ele sabia disso.
Em seus pensamentos provavelmente passava-lhe a sua vida, curta, cheia de sonhos. Sonhos que alguém como ele jamais poderia realizar, mas ainda assim, insistente em sonhar.
Sonhava que iria conseguir encontrar um amigo, alguém igual a ele, sairiam a noite como qualquer pessoa normal. Pelo menos entre si... E no fundo do seu coração vivia uma ponta de esperança, de que um dia pudesse mostrar a sua esposa as belas estrelas do céu...
Sua bela mulher que não tinha culpa daquilo que fora feito ao seu marido e, por consequência, aos seus filhos, os gêmeos que nasceriam dali a algumas semanas. Ela não podia fazer nada, corria risco com a família que tinha.
Seria mais fácil e melhor se ele desistisse, se sucumbisse, como não enxergava isso?
A caça saiu da floresta, o sol surgiu do oriente.
Ele deixou-se cair na grama, exausto, sabendo que o sol proibia o caçador de capturá-lo e permitia-o voltar a salvo paa a sua amada esposa.
Mas cuidado, cachorrinho, cuidado... O caçador está a espreita. Eu sempre estarei a espreita.
Luiza (2010)
Seus pés quebravam galhos, amassavam folhas, tropeçavam em raízes. Em breve cairia de exaustão e seu corpo inerte se troaria alvo fácil. Ele sabia disso.
Em seus pensamentos provavelmente passava-lhe a sua vida, curta, cheia de sonhos. Sonhos que alguém como ele jamais poderia realizar, mas ainda assim, insistente em sonhar.
Sonhava que iria conseguir encontrar um amigo, alguém igual a ele, sairiam a noite como qualquer pessoa normal. Pelo menos entre si... E no fundo do seu coração vivia uma ponta de esperança, de que um dia pudesse mostrar a sua esposa as belas estrelas do céu...
Sua bela mulher que não tinha culpa daquilo que fora feito ao seu marido e, por consequência, aos seus filhos, os gêmeos que nasceriam dali a algumas semanas. Ela não podia fazer nada, corria risco com a família que tinha.
Seria mais fácil e melhor se ele desistisse, se sucumbisse, como não enxergava isso?
A caça saiu da floresta, o sol surgiu do oriente.
Ele deixou-se cair na grama, exausto, sabendo que o sol proibia o caçador de capturá-lo e permitia-o voltar a salvo paa a sua amada esposa.
Mas cuidado, cachorrinho, cuidado... O caçador está a espreita. Eu sempre estarei a espreita.
Luiza (2010)
A Chuva
Vejo gotas ao meu lado
Brilhantes e com cores sem fim
Quero entrar, mas não me deixam.
Olho o céu de nuvens chorosas
As quais lacrimejam de alegria,
Dançando no céu.
Os pingos coloridos também dançam
Em uma dança na qual sou proibida de entrar,
Não me importo.
Entro com eles e giro naquela chuva de beleza
Me molho nas poças
Me cabelo molhado pinga nas costas.
Então, meus amigos pingos se despedem,
E o Astro Rei surge no céu
E em raios coloridos,
O mais belo dos arcos-íris,
Traz-me a quem me acorda,
Em uma bela noite de sol.
Luiza (2008)
Pois, é... Eis o que a gente faz depois de terminar a prova na 7a série...
Brilhantes e com cores sem fim
Quero entrar, mas não me deixam.
Olho o céu de nuvens chorosas
As quais lacrimejam de alegria,
Dançando no céu.
Os pingos coloridos também dançam
Em uma dança na qual sou proibida de entrar,
Não me importo.
Entro com eles e giro naquela chuva de beleza
Me molho nas poças
Me cabelo molhado pinga nas costas.
Então, meus amigos pingos se despedem,
E o Astro Rei surge no céu
E em raios coloridos,
O mais belo dos arcos-íris,
Traz-me a quem me acorda,
Em uma bela noite de sol.
Luiza (2008)
Pois, é... Eis o que a gente faz depois de terminar a prova na 7a série...
A Floresta
Andojá faz horas na floresta
Minhas pernas estão cansadas
Mas minha empolgação não me deixa parar.
Vejo então, uma névoa branca na minha frente,
Atravesso...
Me deslumbro com a paisagem,
Folhas verdes das charmosas árvores,
Parecem ter saído de um livro.
As borboletas coloridas voam
Sob minha cabeça
Ar a dentro.
Vejo também um movimento,
Um serzinho,
Um macaquinho espuleta tentava chamar minha atenção.
Nos tornamos grandes amigos,
Ele me apresenta seus companheiros
E logo conheço a todos,
Em meio a brincadeiras me deparo com alguém,
Com um elfo, alto e belo.
Ele me pega pela mão e me separa de meus amiguinhos,
Sou guiada floresta adentro pelo maravilhoso elfo.
Ao chegar no meio do caminho ele para.
Fadas pequeninas se aproximam,
Beijam meu rosto.
Duendes e gnomos correm por entre minhas pernas,
Centauros me observam de longe.
Então ele surge,
Alado no céu para me levar,
De volta a quem me chama,
Ao meu lado.
Luiza (2008)
Minhas pernas estão cansadas
Mas minha empolgação não me deixa parar.
Vejo então, uma névoa branca na minha frente,
Atravesso...
Me deslumbro com a paisagem,
Folhas verdes das charmosas árvores,
Parecem ter saído de um livro.
As borboletas coloridas voam
Sob minha cabeça
Ar a dentro.
Vejo também um movimento,
Um serzinho,
Um macaquinho espuleta tentava chamar minha atenção.
Nos tornamos grandes amigos,
Ele me apresenta seus companheiros
E logo conheço a todos,
Em meio a brincadeiras me deparo com alguém,
Com um elfo, alto e belo.
Ele me pega pela mão e me separa de meus amiguinhos,
Sou guiada floresta adentro pelo maravilhoso elfo.
Ao chegar no meio do caminho ele para.
Fadas pequeninas se aproximam,
Beijam meu rosto.
Duendes e gnomos correm por entre minhas pernas,
Centauros me observam de longe.
Então ele surge,
Alado no céu para me levar,
De volta a quem me chama,
Ao meu lado.
Luiza (2008)
O Mar
Ondas claras e espumas brancas
O ar salgado, o vento úmido,
No meu rosto transforma a expressão
Felicidade e alegria, o espírito aventureiro sai do coração
E clareia na face.
Então eu resolvo mergulhar, na água salgada do mar.
Não me espanta a surpreendente flora submarina,
Vários tipos de corais, algas e anêmonas.
Então, mergulho mais fundo na imensidão azul
E me deparo com peixes, conchas, carangueijos e estrelas-do-mar.
Não me demoro muito olhando as maravilhas,
Pois um veloz golfinho me leva dali,
E embarcada nas costas dele, sou levada para a superfície.
E da superfície, quando meus pulmões sentem o primeiro sopro de ar,
Eu volto, volto de mais uma de minhas viagens,
Devaneios que são como sonhos à luz do dia.
Luiza Guimarães (2008)
O ar salgado, o vento úmido,
No meu rosto transforma a expressão
Felicidade e alegria, o espírito aventureiro sai do coração
E clareia na face.
Então eu resolvo mergulhar, na água salgada do mar.
Não me espanta a surpreendente flora submarina,
Vários tipos de corais, algas e anêmonas.
Então, mergulho mais fundo na imensidão azul
E me deparo com peixes, conchas, carangueijos e estrelas-do-mar.
Não me demoro muito olhando as maravilhas,
Pois um veloz golfinho me leva dali,
E embarcada nas costas dele, sou levada para a superfície.
E da superfície, quando meus pulmões sentem o primeiro sopro de ar,
Eu volto, volto de mais uma de minhas viagens,
Devaneios que são como sonhos à luz do dia.
Luiza Guimarães (2008)
Caderno de Inspirações
Achei meu caderno que eu costumava escrever e desenhar coisas perdidas da minha cabeça enquanto eu ainda tinha tempo para tal. Transcrevi os textos arrumando só os erros mais gritantes, pra não perder a essência dos originais.
Ou seja, vocês vão ter que me aguentar. MUAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAAAAA!!!!
Ou seja, vocês vão ter que me aguentar. MUAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAAAAA!!!!
Mine- Taylor Swift

O Erik vai me matar por fazer este post e a Bianca também. Mas, tudo bem. A Luiza vai apoiar a minha liberdade de expressão e vai concordar que eu preciso liberar os meus sentimentos.
A Taylor Swift é uma das minhas cantoras preferidas, porque ela fala sobre o meu tema preferido: o amor. Ela vai lançar o seu terceiro álbum: Speak Now e a sua primeira canção é Mine.
Eu só ouço Mine desde que lançou e eu não consigo parar de ouvir porque a música fala de um amor perfeito(o que nos leva de volta a afirmação da Bianca). No caso, o casal da música briga mas, fazem as pazes e ele diz: "Eu nunca vou te deixar sozinha" e eu passaria uma semana sem ler nenhum livro só para ouvir esta frase de um cara que eu gostasse. Mas, isto não vem ao caso.
Taylor Swift faz este tipo de música romântica que eu gosto e eu tenho quase certeza que tem alguma relação com nosso signos a Luiza vai poder confirmar isto. Eu nasci no dia 14 de dezembro e ela no 13. Mas, isto também não vem ao caso.
O que vem ao caso é fato que eu queria liberar o meu fanatismo por esta música e a necessidade que desperta em mim de ter um amor como esse da música.
Eu coloquei apenas a tradução, porque eu sei que existem pessoas que não entendem o inglês.
Mine
Taylor Swift
Composição: Taylor Swift
Oh oh ooo o
Oh oh ooo o
Você estava na faculdade, trabalhando meio período servindo mesas
Deixou a cidade pequena,nunca olhou para trás
Eu tinha mania de fugir por ter medo de cair
Me perguntava por que é que nós damos uma chance ao amor se ele nunca dura
Eu digo "você acredita nisso?"
Enquanto estamos deitados no sofá
Naquele momento eu consigo ver
Sim, sim, agora eu consigo ver
Você se lembra, nós estávamos sentados à beira d'água
Você colocou seu braço ao meu redor pela primeira vez
Você fez a filha cuidadosa do homem descuidado virar uma rebelde
Você é a melhor coisa que já foi minha
Avançamos no tempo e temos conquistado o mundo juntos
E há uma gaveta com as minhas coisas na sua casa
Você aprendeu meus segredos e descobriu porque eu sou tão cautelosa
Você diz que nós nunca vamos cometer os erros dos meus pais
Mas nós temos contas pra pagar
Não temos nada decidido
Quando estava difícil de aguentar
Sim, sim, era nisso que eu pensava
Você se lembra, nós estávamos sentados à beira d'água
Você colocou seu braço ao meu redor pela primeira vez
Você fez a filha cuidadosa do homem descuidado virar uma rebelde
Você é a melhor coisa que já foi minha
Você se lembra de todas as luzes da cidade na água
Você me viu começar a acreditar pela primeira vez
Você fez a filha cuidadosa do homem descuidado virar uma rebelde
Você é a melhor coisa que já foi minha
Woah oh oo
E eu me lembro daquela briga enterrada
Porque estava tudo escorregando das minhas mãos
Eu saí correndo, chorando, e você me seguiu até a rua
Me preparei para o adeus
Porque isso era tudo o que eu conhecia
Você me surpreendeu
Você me disse ''eu nunca vou te deixar sozinha''
Você disse:
''Eu me lembro de como nos sentimos sentados à beira d'água
E toda vez que eu olho pra você é como se fosse a primeira vez
Eu me apaixonei pela filha cuidadosa do homem descuidado
Ela é a melhor coisa que já foi minha''
Segure-se
Faça isso durar
Segure-se
Nunca volte para trás
Você fez a filha cuidadosa do homem descuidado virar uma rebelde
Você é a melhor coisa que já foi minha
Woah oh
Yeah, yeah, você acredita?
Woah oh
Nós vamos fazer isso agora
Woah oh
E eu posso vê-lo, yeah, yeah
E eu posso vê-lo agora, vê-lo agora, vê-lo agora
Ah! Mais um argumento para a Bianca, a própria Taylor admitiu que ela viveu um romance parecido com este, mas ela também disse que idealizou boa parte da perfeição existente na música.
Quando ela canta: "Eu tinha mania de fugir por ter medo de cair", ela quer dizer que ela tinha medo de se apaixonar e sempre fugia do amor. O que acontece com várias pessoas porque tem medo das consequências e/ou tem uma referência ruim sobre o amor.
Tudo bem, agora vou apertar o "replay" de novo antes de publicar a postagem.
Quem quiser pode ver o clipe que também é muito lindo e romântico no site da MTV:
http://music.mtv.uol.com.br/artista/swift__taylor/videos/555654/mine
Fonte: http://letras.terra.com.br/taylor-swift/1720741/
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Um pouco mais de Beatles.

Olhando o sol entrar pela janela, se sentia mais confortável após tudo o que tinha passado hoje. Ouvia as velhas canções de Beatles que o acompanharam toda a sua vida e sentia-se mais uma vez reconfortado.
Não importava se fosse "you really got a hold on me" ou "any time at all" as músicas ia tocando conforme o tempo passava, o sol agora já estava mais perto de se pôr e ele ia se sentindo um pouco melhor, mais ele mesmo.
Cada música para ele tinha uma história, era como uma perna ou um braço dele.. Ele cantava agora junto com Paul McCartney "blackbird singing in the dead of night take those broken wings and learn to fly all your life you were only waiting for this moment to arise" estava hipnotizado mais uma vez pela melodia.
Os anos passavam e ele continuava ouvir as tão conhecidas canções, alguns dias - como o de hoje - se sentava no chão do quarto com todos os cds ao seu lado e pensava em sua vida, tudo o que havia mudado e se encontrava com aquele garotinho de muitos anos atrás.
Era uma de suas raízes, aprendeu muito com as músicas sobre a vida, as músicas tinham algo haver com as lições que aprendia.
Olhando o vento bater na árvore cheia de flores no jardim, sua alma se explodia ao se encontrar mais uma vez entre os versos, pensou em como as pessoas esquecem de se encontrar com elas mesmas e também como a arte podia ter mais influência sobre nós do que agente jamais ousou em pensar e o rádio tocava "the long and winding road" quando as lágrimas caiam com gratidão pelo seu rosto.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Sutil Ditadura
Na ficção clássica de George Orwell, "1984", escrita em 1948, o autor cria uma sociedade ditatorial em que o Estado tem total controle sobre a vida privada de cada indivíduo. Esse sistema de governo, denominado por Orwell de "Ingsoc", apesar de fictício, detalha muito bem as consequências da invasão do poder público na individualidade do cidadão; a constante perseguição política e a instalação de milhares de câmeras, fazendo de cada lugar da cidade um verdadeiro confinamento, acaba criando indivíduos paranóicos, alienados e doentes. Sessenta e dois anos após a primeira publicação do livro, o congresso brasileiro aprova a lei "anti Palmada Educativa", cujas pautas autorizam a invasão da vida privada no que diz respeito as palmadas dadas por pais muitas vezes com o objetivo de educar os filhos. Em pleno século XXI, podemos estar ingressando, sem ao menos perceber, em um novo "1984".
O dicionário da língua portuguesa define palmada como o "corretivo dado com a palma das mãos". É evidente que, muitas vezes, o "corretivo" ultrapassa esse limite, tornando-se mais violento. Porém, mesmo dessa forma, a punição raras vezes chega ao espancamento, ou seja, à formação de sequelas físicas. A lei da Palmada, proposta pelo congresso e apoiada pelo presidente da república, torna ilegal até mesmo os pequenos corretivos usados com intuito pedagógico. Tenta-se, assim, acabar não somente com um mero costume, mas com uma maneira de educação milenar que nunca se mostrou nociva para o desenvolvimento da criança.
Ao tratar-se dos maus tratos infantis, já é prevista punição em ambos o Estatuto da Criança e do Adolescente e o código Penal (artigo 136). As determinações responsáveis por punir qualquer agressor, seja este pai ou não, já existem. A criação de uma nova lei, e esta mais invasiva que as outras, não irá resultar em nenhuma melhora social. Se o Poder Judiciário não tem condições de cuidar tanto dos casos já existentes de violência infantil como dos mais extremos - os de assassinato, por exemplo - de que maneira será possível garantir que a nova lei seja efetivada?
Em uma entrevista com o jornal Gazeta do Povo, o presidente do Conanda defendeu a total intervenção do Estado dentro de casa quando se tratar de alguma violência. Deixaremos que isso aconteça? Permitiremos que uma lei seja usada de instrumento para a invasão da vida privada do cidadão? E qual o direito tem o Estado de negar ao filho o direito de coviver com os pais? Ou melhor, qual o direito que nós, como pessoas, ainda temos de resguardar e educar nossos filhos? Estamos, sem perceber, fornecendo mais autoridade a um poder Judiciário corrupto, e, cada vez mais, entramos em uma ditadura. Claro que isso não é nenhuma novidade. A globalização atual já nos vem ditando normas sociais; mas deixaremos que normas entrem dentro de nossa casa, dentro de nós mesmos? Na democracia em que vivemos, ou em que ainda vivemos, a vontade de nós, cidadãos, eleitores, deve ser respeitada. Gritemos agora, ou, em um piscar de olhos, nossa voz se calará, afogada nas estrelas da nossa própria bandeira nacional.
O dicionário da língua portuguesa define palmada como o "corretivo dado com a palma das mãos". É evidente que, muitas vezes, o "corretivo" ultrapassa esse limite, tornando-se mais violento. Porém, mesmo dessa forma, a punição raras vezes chega ao espancamento, ou seja, à formação de sequelas físicas. A lei da Palmada, proposta pelo congresso e apoiada pelo presidente da república, torna ilegal até mesmo os pequenos corretivos usados com intuito pedagógico. Tenta-se, assim, acabar não somente com um mero costume, mas com uma maneira de educação milenar que nunca se mostrou nociva para o desenvolvimento da criança.
Ao tratar-se dos maus tratos infantis, já é prevista punição em ambos o Estatuto da Criança e do Adolescente e o código Penal (artigo 136). As determinações responsáveis por punir qualquer agressor, seja este pai ou não, já existem. A criação de uma nova lei, e esta mais invasiva que as outras, não irá resultar em nenhuma melhora social. Se o Poder Judiciário não tem condições de cuidar tanto dos casos já existentes de violência infantil como dos mais extremos - os de assassinato, por exemplo - de que maneira será possível garantir que a nova lei seja efetivada?
Em uma entrevista com o jornal Gazeta do Povo, o presidente do Conanda defendeu a total intervenção do Estado dentro de casa quando se tratar de alguma violência. Deixaremos que isso aconteça? Permitiremos que uma lei seja usada de instrumento para a invasão da vida privada do cidadão? E qual o direito tem o Estado de negar ao filho o direito de coviver com os pais? Ou melhor, qual o direito que nós, como pessoas, ainda temos de resguardar e educar nossos filhos? Estamos, sem perceber, fornecendo mais autoridade a um poder Judiciário corrupto, e, cada vez mais, entramos em uma ditadura. Claro que isso não é nenhuma novidade. A globalização atual já nos vem ditando normas sociais; mas deixaremos que normas entrem dentro de nossa casa, dentro de nós mesmos? Na democracia em que vivemos, ou em que ainda vivemos, a vontade de nós, cidadãos, eleitores, deve ser respeitada. Gritemos agora, ou, em um piscar de olhos, nossa voz se calará, afogada nas estrelas da nossa própria bandeira nacional.
domingo, 22 de agosto de 2010
A Origem
Assisti hoje ao filme "A Origem", com Leonardo Di Caprio.
O filme parece ser meio louco a princípio. O protagonista Cobb é um "ladrão de sonhos". Não, ele não rouba os sonhos das pessoas. Ele invade suas menes enquanto elas dormem para roubar informações importantes a pedido de "clientes".
Ele é bem habilidoso, porém, sua mente - que a princípio parece completamente estável - mostra que te um ponto fraco: a sua esposa já falecida e seus filhos que, por algum motivo tiveram que ser deixados para trás.
Quando recebe um proposta arriscada de um senhor poderoso em troca da possibilidade de rever seus filhos, Cobb monta uma equipe e corre para agarrar a única chance de voltar pra casa.
Sim, parece meio louco, afinal estamos falando de sonhos e sub inconsciente. Mas o filme consegue te fazer entender. Se eu explicasse agora toda a história, além de perder a graça, ninguém entenderia porcaria nenhuma. Deve-se assistir pra entender.
O filme demora umas 2:30hs, mas vale MUITO a pena. Se você usar sua visão filosófica vai perceber muitos aspectos bem elaborados e talvez tenha uma dica sobre alguns mistérios antes da hora.
Não vou contar por quê, mas quem assistir, por favor comente. Na última cena do filme: o pião para ou não de girar?
O quê será que é sonho? E o quê é realidade?
Dica: Se puder, pegue uma sessão que não termine após o shopping fechar. Eu fiquei em dúvida se estava ou não sonhando...
O filme parece ser meio louco a princípio. O protagonista Cobb é um "ladrão de sonhos". Não, ele não rouba os sonhos das pessoas. Ele invade suas menes enquanto elas dormem para roubar informações importantes a pedido de "clientes".
Ele é bem habilidoso, porém, sua mente - que a princípio parece completamente estável - mostra que te um ponto fraco: a sua esposa já falecida e seus filhos que, por algum motivo tiveram que ser deixados para trás.
Quando recebe um proposta arriscada de um senhor poderoso em troca da possibilidade de rever seus filhos, Cobb monta uma equipe e corre para agarrar a única chance de voltar pra casa.
Sim, parece meio louco, afinal estamos falando de sonhos e sub inconsciente. Mas o filme consegue te fazer entender. Se eu explicasse agora toda a história, além de perder a graça, ninguém entenderia porcaria nenhuma. Deve-se assistir pra entender.
O filme demora umas 2:30hs, mas vale MUITO a pena. Se você usar sua visão filosófica vai perceber muitos aspectos bem elaborados e talvez tenha uma dica sobre alguns mistérios antes da hora.
Não vou contar por quê, mas quem assistir, por favor comente. Na última cena do filme: o pião para ou não de girar?
O quê será que é sonho? E o quê é realidade?
Dica: Se puder, pegue uma sessão que não termine após o shopping fechar. Eu fiquei em dúvida se estava ou não sonhando...
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Carta anônima
Há muito tempo não te escrevo, ficaram velhas todas as notícias. Se não me engano, uma década e meia se passaram depois do nosso último encontro. Neste exato momento, ao pensar o que redigir neste pedaço de papel, lembro-me de todos os bons momentos que passamos juntos, como se fosse ontem. Dois pombinhos apaixonados no meio de uma praça deserta, com a claridade dos raios de sol irradiados através das nuvens com ventos leves e agradáveis. Sim, e´ramos nós, no último encontro como apenas amigos, a partir dali, namorados. Tantas algazarras, momentos tão felizes e divertidos... Claro, também houveram as ruins, e que você sabe, mas todas foram excluídas da minha mente, exceto a última e a pior, pois foi a que nos separou. Você se foi e fiquei aqui, sem reação a não ser chorar. A princípio, foi muito difícil mas são elas que fazem a nossa vida, cheia de desafios e obstáculos, e nos deixam mais fortes. Fiquei com a forte cena na minha cabeça por um bom tempo. Superei. Demorei mas consegui. Nas linhas seguintes, contarei o que aconteceu.
Formei-me na faculdade dos meus sonhos, na Inglaterra, como sempre sonhei. Sou muito grata a você pelo incentivo e apoio, pois foi como se um cometa passasse e realizasse o meu desejo em um passe de mágica. São nessas horas que vemos como o tempo passa... e rápido. Atualmente, leciono na faculdade que você cursaria, porém na área de letras e línguas.
Estou casada com um homem que me ama e que me cuida, Gosto muito dele e o que sinto por você nunca mudou e nunca mudará. Tenho uma linda filha, chamada Sophia, em sua homenagem, e você sabe o porquê. É estranho, mas sinto sua presença quando fico sozinha. Também ouço vozes do além, mas com uma voz familiar e com frases que costumava ouvir da sua boca, com aquele tom de voz calmo e romântico.
Foi por isso que escrevi esta carta. Não sei se você chegará a ler, mas estará sobre o balcão de concreto, de sua propriedade.
Deus te abençoe e te ilumine.
Imensas saudades, de você sabe quem.
Rie, 18 e 19/08/2010
ou
@_Rie_
Formei-me na faculdade dos meus sonhos, na Inglaterra, como sempre sonhei. Sou muito grata a você pelo incentivo e apoio, pois foi como se um cometa passasse e realizasse o meu desejo em um passe de mágica. São nessas horas que vemos como o tempo passa... e rápido. Atualmente, leciono na faculdade que você cursaria, porém na área de letras e línguas.
Estou casada com um homem que me ama e que me cuida, Gosto muito dele e o que sinto por você nunca mudou e nunca mudará. Tenho uma linda filha, chamada Sophia, em sua homenagem, e você sabe o porquê. É estranho, mas sinto sua presença quando fico sozinha. Também ouço vozes do além, mas com uma voz familiar e com frases que costumava ouvir da sua boca, com aquele tom de voz calmo e romântico.
Foi por isso que escrevi esta carta. Não sei se você chegará a ler, mas estará sobre o balcão de concreto, de sua propriedade.
Deus te abençoe e te ilumine.
Imensas saudades, de você sabe quem.
Rie, 18 e 19/08/2010
ou
@_Rie_
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Saramago, por favor.

"Para alguns hoje é o primeiro dia, para outros é o último, a verdade é que todos sabemos que para a maioria é só mais um."
Para esta resenha tinha planejado escrever sobre um livro que havia terminado de ler há duas semanas, porém com a notícia que li nos jornais essa sexta (18/06) achei melhor escrever sobre um livro que li há seis mêses atás.
Recebi pelo correio, quando não estava no Brasil e ainda me lembro da sensação que tive ao fechar o livro, a curiosidade em pensar que toda aquela história tinha saído da cabeça de alguém.
Ninguém morreu, imagine como seria? Durante os dois dias que demorei para ler o livro o tema simplesmente não me saiu da cabeça, o escritor teria que ser também, nada mais nada menos que Saramago.
Nesse país fictício as pessoas simplesmente param de morrer, para mais tarde descobrirmos que a morte está brava com os seres humanos por não gostarem dela, resolveu então mostrar o quanto é necessária, não passa muito tempo e o caos começa a surgir naquela sociedade (quer algum traço menos "saramalesco"?) e as pessoas começaram a se desesperar e começam levar os doentes- que continuam agonizando apenas, não morrem- para as fronteiras com os outros países aonde a morte matava normalmente.
A introdução da história pode ter sido um poco maçante, porém conforme ele descreve a reviravolta daquele país, não tem como largar o livro.
Logo a morte volta a matar, por admitir ter sido má aos seres humanos em não avisá-los quando morrer, deixando-os com muitos assuntos pendentes.
É quando surgem os envolopes roxos, com a letra fina e trêmula avisando que você teria só mais dez dias de vida, assinado, morte.
Bem ou mal o plano da morte funcionou, até quando esta recebeu o envelope de volta, que havia mandado há um violinista solitário. Após várias tentativas a morte decide se aproximar desse violinista pessoalmente, em forma de mulher para mata-ló, porém não foi bem o que ocorreu.
Assim como a frase que Saramago começou e terminou "As intermitências da morte" eu me vi desejando fazê-la real por um dia para impedir a morte de Saramago (aposto que essa não seria uma coisa que ele ia gosta que eu escrevesse).
Porém, como acho que a perda foi muito grande a literatura de língua Portuguesa, termino minha resenha com a frase fictícia: "E no dia seguinte(ao dia 17/06/2010) ninguém morreu."

*Essa resenha foi escrita para um trabalho da escola...
** Recomendo também o filme, Ensaios sobre uma cegueira.. é sobre uma obra dele com cenas em São Paulo e fora os atores principais que são americanos, todos os figurantes são pessoas normais, fazendo um teatro chamado teatro expontanêo.. é uma das escolas de teatro, em que bem, não precisa saber que é uma escola para fazer.. hahaha
*** Para aqueles que não sabem, Saramago foi o primeiro escritor da língua Portuguesa a receber um prêmio nobel, mas ele é de Portugual.
sábado, 14 de agosto de 2010
Micelânia
Gente!!!
Andei reparando que as postagens estão com a marcação meio perdida. Vamos tentar seguir um padrão?
Vejam a página S.O.S!!! e confiram as sugestãoes de marcação, se alguém discordar de alguma coisa, por favor avisem!
Beijos
Andei reparando que as postagens estão com a marcação meio perdida. Vamos tentar seguir um padrão?
Vejam a página S.O.S!!! e confiram as sugestãoes de marcação, se alguém discordar de alguma coisa, por favor avisem!
Beijos
No metrô em Paris
Na minha viagem para a Europa nesse mês de julho, vi um poema no metrô de Paris que me fez parar pra sonhar (coisa que eu quase não faço...). Como a nossa estação era a próxima, não ive outra opção se não tirar uma foto da tal poesia, transcrita abaixo:
la RAIP et ROCK an SEINE présentent: "PAROLES'N'ROCK"
"I'm a poor piligrim of sorrow,
Thrown into this wild world alone.
No hope have I for tomorrow,
I decided to make Heaven my home."
la RAIP et ROCK an SEINE présentent: "PAROLES'N'ROCK"
"I'm a poor piligrim of sorrow,
Thrown into this wild world alone.
No hope have I for tomorrow,
I decided to make Heaven my home."
Música!
Então, estou num momento que achei necessário registrar nesse blog criativo!!!!
Creio que todo mundo já ouviu falar sobre os "saraus" lá dos anos 40 a 60. Pois é, agora a coisa aqui em casa está bem parecida, estamos em 7 pessoas, cantando músicas de todos os tipos, com direito a guitarra, pandeiro, baixo e caixa de som!
Algumas das músicas do nosso repertório que achei legal de postar, incluindo uma indicação do site pra baixá-las:
Everybody Hurts - The Corrs
Drops de Hortelã
Somewhere over the rainbow - Beach Boys
Quem sabe ainda sou uma garotinha.
Casinha de Sapê
Can't take my eyes off of you - a que não é a do High School Musical
Preciso saber viver
Site: http://www.4shared.com/
Creio que todo mundo já ouviu falar sobre os "saraus" lá dos anos 40 a 60. Pois é, agora a coisa aqui em casa está bem parecida, estamos em 7 pessoas, cantando músicas de todos os tipos, com direito a guitarra, pandeiro, baixo e caixa de som!
Algumas das músicas do nosso repertório que achei legal de postar, incluindo uma indicação do site pra baixá-las:
Everybody Hurts - The Corrs
Drops de Hortelã
Somewhere over the rainbow - Beach Boys
Quem sabe ainda sou uma garotinha.
Casinha de Sapê
Can't take my eyes off of you - a que não é a do High School Musical
Preciso saber viver
Site: http://www.4shared.com/
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Conselho amigável de Rie
Gente, antes de fazer uma escolha, pense bem.
Nunca pense apenas no presente, mas sim no futuro, pois cada momento da sua vida é único e não tem volta.
Vou dar um exemplo concreto. Lembram-se da existência do grupo mexicano chamado 'Rebelde'? Eu me entrego, eu já gostei deles. Agora, eu já sei o que é 'mal aproveitar a sua vida', pois me arrependo, e muito, de ter feito essa escolha momentânea, quando era muito ingênua e não sabia fazer escolhas certa. Tomem mais cuidado nesta época em que o mundo está quase perdido, em que existem muitas influências do além, e sem sentido, que poluem a nossa mente, escondendo o nosso verdadeiro estado de ser.
Andei observando, foi ontem até, que as crianças do ensino fundamental não se portam como elas devem. Elas, cada vez mais cedo, se preocupam com beleza, com o amor platônico em relação a seus ídolos... e não brincar, se divertir sem preocupações e arrependimentos de ter feito algo errado, claro, aceitável.
As coisas estão se tornando sem essência, cada vez mais artificiais e malévolas a nossas vidas.
Por isso, pense bem. Estamos dentro de um ciclo como qualquer um, em que no final, passamos desta para melhor, ou não.
Rie, 13/08/2010 21:05
ou
@_Rie_
Nunca pense apenas no presente, mas sim no futuro, pois cada momento da sua vida é único e não tem volta.
Vou dar um exemplo concreto. Lembram-se da existência do grupo mexicano chamado 'Rebelde'? Eu me entrego, eu já gostei deles. Agora, eu já sei o que é 'mal aproveitar a sua vida', pois me arrependo, e muito, de ter feito essa escolha momentânea, quando era muito ingênua e não sabia fazer escolhas certa. Tomem mais cuidado nesta época em que o mundo está quase perdido, em que existem muitas influências do além, e sem sentido, que poluem a nossa mente, escondendo o nosso verdadeiro estado de ser.
Andei observando, foi ontem até, que as crianças do ensino fundamental não se portam como elas devem. Elas, cada vez mais cedo, se preocupam com beleza, com o amor platônico em relação a seus ídolos... e não brincar, se divertir sem preocupações e arrependimentos de ter feito algo errado, claro, aceitável.
As coisas estão se tornando sem essência, cada vez mais artificiais e malévolas a nossas vidas.
Por isso, pense bem. Estamos dentro de um ciclo como qualquer um, em que no final, passamos desta para melhor, ou não.
Rie, 13/08/2010 21:05
ou
@_Rie_
Just express the way you feel
Boa noite, caros leitores.
Eu sou uma das escritoras deste blog, super criativo, haha
Então, eu tenho o meu blog independente, 'Just express te way you feel' (http://rie5991.blogspot.com/), onde reflito sobre diversas coisas existentes no mundo e desconto a minha raiva, sentimentos, enfim, o que eu sinto.
Claro, aqui postarei resenhas, resumos, indicações... Mas, não custa nada dar uma olhadinha, né?
Tomem muito cuidado, é sexta-feira treze!!!
:**
@_Rie_ , 13/08/2010 20:53
Eu sou uma das escritoras deste blog, super criativo, haha
Então, eu tenho o meu blog independente, 'Just express te way you feel' (http://rie5991.blogspot.com/), onde reflito sobre diversas coisas existentes no mundo e desconto a minha raiva, sentimentos, enfim, o que eu sinto.
Claro, aqui postarei resenhas, resumos, indicações... Mas, não custa nada dar uma olhadinha, né?
Tomem muito cuidado, é sexta-feira treze!!!
:**
@_Rie_ , 13/08/2010 20:53
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
O Mundo de Sofia
Bom, ainda não é sexta-feira mas tá quase, então vou tomar a liberdade de escolher o primeiro livro pra começar as nossas resenhas. O autor, Jostein Gaarder estará aqui nesse domingo, 15/08, na Livrarias Curitiba do Shopping Barigui!
O Mundo de Sofia
Às vesperas de seu aniversário de 15 anos, Sofia Amundsen recebe uma carta anônima com a inrigante pergunta: "Quem é você?". Os acontecimentos estranhos do dia não acabam por aí, junto com o misterioso bilhete há uma carta endereçada a uma tal de Hilde Knag, que coincidentemente faz 15 anos no mesmo dia em que Sofia.
Nesse livro é discutido muito sobre filosofia e posui um final surpreendente.
O autor conta a história da filosofia desde as teorias da concepção do mundo até expeculações para o futuro. Querendo ou nào alguma coisa você aprende.
Confesso que no começo tive preconceito com o livro, por achar que era muito teórico e cotidiano (e digamos que não sou assim tão chegada em coisas comuns e rotineiras!), mas a sabedoria do cara é grotesca!
Muitos filósofos criticam o livro por apresentar uma versão "mastigada" da filosofia, assunto super complexo. Mas eu acredito que é um modo de fazer as pessoas pensarem. Classificaria como uma literatura onde, sem-querer-querendo, aprende-se coisas essenciais para a vida.(e que quebram o maior galho pros trabalhos de filosofia!).
Recomendo pra todos que querem ler uma coisa mais complexa, mas não tão metidas ao formal.
Lá na Noruega - país de origem do livro- foi gravada uma série. Bem interessante, por sinal, mas (como sempre), vale mais apena ler o livro mesmo assim segue as informações:
O MUNDO DE SOFIA (livro)Autor: Jostein Gaarder
Ano:1995
Audio-livro disponível.
O Mundo de Sofia
Às vesperas de seu aniversário de 15 anos, Sofia Amundsen recebe uma carta anônima com a inrigante pergunta: "Quem é você?". Os acontecimentos estranhos do dia não acabam por aí, junto com o misterioso bilhete há uma carta endereçada a uma tal de Hilde Knag, que coincidentemente faz 15 anos no mesmo dia em que Sofia.
Nesse livro é discutido muito sobre filosofia e posui um final surpreendente.
O autor conta a história da filosofia desde as teorias da concepção do mundo até expeculações para o futuro. Querendo ou nào alguma coisa você aprende.
Confesso que no começo tive preconceito com o livro, por achar que era muito teórico e cotidiano (e digamos que não sou assim tão chegada em coisas comuns e rotineiras!), mas a sabedoria do cara é grotesca!
Muitos filósofos criticam o livro por apresentar uma versão "mastigada" da filosofia, assunto super complexo. Mas eu acredito que é um modo de fazer as pessoas pensarem. Classificaria como uma literatura onde, sem-querer-querendo, aprende-se coisas essenciais para a vida.(e que quebram o maior galho pros trabalhos de filosofia!).
Recomendo pra todos que querem ler uma coisa mais complexa, mas não tão metidas ao formal.
Lá na Noruega - país de origem do livro- foi gravada uma série. Bem interessante, por sinal, mas (como sempre), vale mais apena ler o livro mesmo assim segue as informações:
Direção: Erik Gustavson
Gravadora: Versatil
Compra: Livrarias Curitiba
Aluga-se: Cartoon Video
O MUNDO DE SOFIA (livro)
Ano:1995
Audio-livro disponível.
Twitter.
Bom, nós somos jovens(não diga?), então nos acostumamos e estamos habituados a usar e abusar da tecnologia, então, minhas rosas vermelhas do meu coração o AJC tem um twitter!
Vou confessar que não temos muitos tweets, nem muitos seguidores, mas ainda estamos no começo!
SIGAM @ajcbr !!
Obrigada pela atenção,
Beijos da
Duda, a Sincera
ou
@americanpie14
Vou confessar que não temos muitos tweets, nem muitos seguidores, mas ainda estamos no começo!
SIGAM @ajcbr !!
Obrigada pela atenção,
Beijos da
Duda, a Sincera
ou
@americanpie14
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Louca, eu?

Tá bom, eu crio coisas na minha cabeça, de jeito nenhum estou falando disse de forma sárcastica.
É uma coisa que eu faço quando estou entediada, um hobby pra me tornar mais interessante a mim mesma.
Me assusta assumir isso, parece doentio, coisa de louco. Talvez seja meio louca mas eu não quero viver em uma realidade que não existe.
Mas pensando bem, como eu vou saber o que é real? A partir de que momento em que eu crio algo ele não passa a existir?
Chega! Vou parar com isso! Sou muito chata, toda vez que eu começo eu não paro!Por que eu tenho que me questionar sobre tudo? Fiz de novo! Que saco!
Fase 1: Afirmar algo.
Fase 2: Pensar no que afirmei.
Fase 3: Questionar o que pensei sobre o que afirmei.
Fase 4: Questionar o que afirmei.
Fase 5: Questionar o porquê a roupa da velinha atravessado a rua tem flores azuis.
Fase 6: Morrer de angústia por não conseguir responder.
Não foi sempre assim sabe? Mas é que ultimamente estou conseguindo ser estremamente nietzschista sobre tudo, toda angústia deve ser sentida até o fim, tenho que sentir, nenhum travesseiro pra amaciar minha dor.
Estou ficando igual a um amigo meu, que começou uma faculadade na área de humanas e agora, não se tem mais uma conversa normal com ele, até o fato de ele pisar primeiro com o pé esquerdo quando acorda o angústia.
E talvez, ironicamente eu estou passando por uma fase igual, só que esse tipo de angústia deixa marcas.
Vou falar bem da verdade, na verdade todo mundo é louco. Portanto ser louco é normal.
Em outras palavras, eu sou normal. Só que talvez não da perspectiva de um louco que fuma como fuga de ansiedade, ou do louco que acha que o sentimento deve ser ignorado.
Problema de cada um, o louco que fuma se não souber fumar na dose certa; se é que isso existe; pode acabar tendo um câncer. O louco que acha que não deve sentir, talvez tenha um infarto um dia por sentir tudo de uma só vez.
E eu? Ah, eu posso acabar parando em um mundo em que todos os loucos definiram que não existe.
Terceira Postagem
A postagem de @americanpie14 agora se encontra definitivamente na página: "Sobre A.J.C", disponível para críticas, dúvidas, comentários e sugestões!
O Desfecho de uma história
Lua cheia. Em uma das mãos empunho a faca que deverá, como é vulgarmente dito, me levar dessa para melhor - ou para pior, eu receio. Na outra seguro um crucifixo; isso não significa, em nenhuma hipótese, que seja eu um homem religioso, mas, quando a morte se aproxima, todo esforço é pouco para pedir por perdão. Nada mais justo que, depois de uma vida de hipocrisias, eu tenha uma morte hipócrita, jurando fidelidade a tudo que repugnei. Morte, o medo dos homens, o meu medo, e vivo agora meus minutos na incerteza de tudo. Mas a incerteza não é tanta, falando-se em intensidade, mas muita, falando-se em quantidade. A vida já não me pesa nas costas, e não me interessa saber o que irá se suceder depois de mim, ou o que se sucedeu antes de mim ... Talvez o que me pese seja a culpa, o arrependimento, e esses dois são, indubitavelmente, os maiores torturadores dos homens.
O quarto onde estou já não está tão sujo, ou pelo menos é isso que eu estou percebendo agora, se é que estou percebendo algo. Minha mão está trêmula ... Mas não a mão da faca, e sim a do crucifixo. Adorar na morte o que insultei na vida é mais que hipocrisia, e meu receio de rezar a um deus no qual não acredito é maior do que o de cravar a faca em minha garganta. Não que esse último fosse pequeno porque, se assim fosse, já teria cometido o suicídio. Apertei um pouco mais a pequena cruz e coloquei-a sobre meu peito, por debaixo da camisa. Agora estávamos só eu e a faca e me pareceu que, sem o crucifixo, pesava-me mais o fato de ter de me matar. Apanhei, então, uma caneta.
Com a vida em risco, mas com um cérebro que ainda funcionava bem, pus-me a escrever algo em um papel. Palavras vagas, sem sentido, e que não valem a pena ser mencionadas. Aliás, a minha vida deveria ser considerado algo vago, sem sentido, que não vale a pena ser mencionado daqui para frente. Mas isso não significa que eu não o queira pois, afinal, o "é" difere-se muito do "deveria ser". A caneta pifou. Aquele foi, sem dúvida, o momento mais oportuno para aquela pequena porcaria pifar; ora, eu só estava prestes a me matar, que mal tem? Novamente, estava a sós com a faca. Não é necessário dizer que o medo voltou às minhas veias, e, quando apanhei outra caneta, troquei a faca por um revólver. Agora estava bem melhor.
Minha vida havia sido marcada, como a de qualquer bom político, pelos itens básicos: Poder, amor e sangue. Talvez o segundo item não tenha se apresentado de maneira significativa, mas isso não importa tanto. Agora, com a morte à minha espreita, já não me importava mais muito. Aliás, me importava sim ... O peso de simular dignidade ( não a mim, aos outros) ainda irritava-me a mente. Quando você está para morrer, só nos é importante o que pensarão de nós, o nosso legado. O que é material não tem grande relevância, apesar de, muitas vezes, ser o material que determine o que pensarão de nós. Novas palavras vagas saiam de minha mente e expressavam-se no papel. Estava mais confiante; de fato, o revólver era bem menos intimidador que a faca. Eu havia sido grande, muito grande - não no sentido literal da palavra, porque eu teria achado razoavelmente útil ter alguns 10 centímetros a mais - , o meu poder seria lembrado por gerações. Mas que poder? Fui apunhalado por amigos, por ambiciosos venenosos, e é por isso que estou aqui. Afinal de contas, não é todo o dia que um presidente da república está prestes a cometer suicídio.
Foi que, em um deslize de minha mão, surgiu no papel amassado a frase : " Serenamente, dou o primeiro passo a caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História". Finalizo então a pequena carta e dobro-a sobre o chão. Um cena teatral, confesso, mas não é o teatro um motivador milenar? Agarrei o revólver e coloquei-o sobre meu coração. Uma vida construída por sangue, agora termina em sangue - e, com essa carta, espero que resulte em sangue. Não sei se o que escrevi é certo, se esse é o primeiro passo a caminho da eternidade, mas por que não tentar? Com relação ao restante da frase, garanto que estarei certo: " Saio da vida para entrar na História".
O quarto onde estou já não está tão sujo, ou pelo menos é isso que eu estou percebendo agora, se é que estou percebendo algo. Minha mão está trêmula ... Mas não a mão da faca, e sim a do crucifixo. Adorar na morte o que insultei na vida é mais que hipocrisia, e meu receio de rezar a um deus no qual não acredito é maior do que o de cravar a faca em minha garganta. Não que esse último fosse pequeno porque, se assim fosse, já teria cometido o suicídio. Apertei um pouco mais a pequena cruz e coloquei-a sobre meu peito, por debaixo da camisa. Agora estávamos só eu e a faca e me pareceu que, sem o crucifixo, pesava-me mais o fato de ter de me matar. Apanhei, então, uma caneta.
Com a vida em risco, mas com um cérebro que ainda funcionava bem, pus-me a escrever algo em um papel. Palavras vagas, sem sentido, e que não valem a pena ser mencionadas. Aliás, a minha vida deveria ser considerado algo vago, sem sentido, que não vale a pena ser mencionado daqui para frente. Mas isso não significa que eu não o queira pois, afinal, o "é" difere-se muito do "deveria ser". A caneta pifou. Aquele foi, sem dúvida, o momento mais oportuno para aquela pequena porcaria pifar; ora, eu só estava prestes a me matar, que mal tem? Novamente, estava a sós com a faca. Não é necessário dizer que o medo voltou às minhas veias, e, quando apanhei outra caneta, troquei a faca por um revólver. Agora estava bem melhor.
Minha vida havia sido marcada, como a de qualquer bom político, pelos itens básicos: Poder, amor e sangue. Talvez o segundo item não tenha se apresentado de maneira significativa, mas isso não importa tanto. Agora, com a morte à minha espreita, já não me importava mais muito. Aliás, me importava sim ... O peso de simular dignidade ( não a mim, aos outros) ainda irritava-me a mente. Quando você está para morrer, só nos é importante o que pensarão de nós, o nosso legado. O que é material não tem grande relevância, apesar de, muitas vezes, ser o material que determine o que pensarão de nós. Novas palavras vagas saiam de minha mente e expressavam-se no papel. Estava mais confiante; de fato, o revólver era bem menos intimidador que a faca. Eu havia sido grande, muito grande - não no sentido literal da palavra, porque eu teria achado razoavelmente útil ter alguns 10 centímetros a mais - , o meu poder seria lembrado por gerações. Mas que poder? Fui apunhalado por amigos, por ambiciosos venenosos, e é por isso que estou aqui. Afinal de contas, não é todo o dia que um presidente da república está prestes a cometer suicídio.
Foi que, em um deslize de minha mão, surgiu no papel amassado a frase : " Serenamente, dou o primeiro passo a caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História". Finalizo então a pequena carta e dobro-a sobre o chão. Um cena teatral, confesso, mas não é o teatro um motivador milenar? Agarrei o revólver e coloquei-o sobre meu coração. Uma vida construída por sangue, agora termina em sangue - e, com essa carta, espero que resulte em sangue. Não sei se o que escrevi é certo, se esse é o primeiro passo a caminho da eternidade, mas por que não tentar? Com relação ao restante da frase, garanto que estarei certo: " Saio da vida para entrar na História".
AJC- Explicações sobre o funcionamento.
Olá, meu queridos criativos!
Tudo bem? Então, eu tenho a honra de fazer a primeira postagem neste blog. E sobre o que eu vou falar? Sobre este blog! Vou esclarecer dúvidas!
O Associação de Jovens Criativos é um "clube" ou um associação(sério?) daqueles e para aqueles que fazem alguma coisa criativa, seja dançar, escrever, desenhar, ler, cantar, fazer vídeos, interpretar... Enfim, tudo que use essa sua massa cinzenta.
Vamos as perguntas:
-Quem pode postar?
-Todo mundo que for membro. Mas, os membros se dividem em dois grupos: os mentores e os novatos. Os mentores são: Luiza, Erik, Ana, Bianca, Aline e eu. Nós seremos os colaboradores do blog e quem posta as coisas.
-Mas, então como eu vou postar sendo que eu não sou colaborador?
-Assim, você vai mandar o seu e-mail na página "Sobre a A.J.C", algum dos mentores irá adicioná-lo ao blog e liberar as postagens. Mas, gente, consciência, por favor!- É mais uma medida de preocaução para a própria sobrevivência do blog.
-De quanto em quanto tempo posso postar no blog?
-Você pode postar no blog toda semana. Eu iria dizer para você postar quando quisesse, mas não falo isso senão algumas pessoas poderiam querer postar cem vezes por dia e isso não seria legal.
-Como faço para ser membro?
-Mande um comentário com o seu e-mail e seu nome e algum de nós entrará em contato com você.
Gente, exclareci as dúvidas? Eu espero que sim! Então, qualquer coisa, perguntem-nos nos comentários e iremos responder!
Participem! Sejam membros, afinal vocês não tem nada a perder!
Beijos da
@americanpie14
Tudo bem? Então, eu tenho a honra de fazer a primeira postagem neste blog. E sobre o que eu vou falar? Sobre este blog! Vou esclarecer dúvidas!
O Associação de Jovens Criativos é um "clube" ou um associação(sério?) daqueles e para aqueles que fazem alguma coisa criativa, seja dançar, escrever, desenhar, ler, cantar, fazer vídeos, interpretar... Enfim, tudo que use essa sua massa cinzenta.
Vamos as perguntas:
-Quem pode postar?
-Todo mundo que for membro. Mas, os membros se dividem em dois grupos: os mentores e os novatos. Os mentores são: Luiza, Erik, Ana, Bianca, Aline e eu. Nós seremos os colaboradores do blog e quem posta as coisas.
-Mas, então como eu vou postar sendo que eu não sou colaborador?
-Assim, você vai mandar o seu e-mail na página "Sobre a A.J.C", algum dos mentores irá adicioná-lo ao blog e liberar as postagens. Mas, gente, consciência, por favor!- É mais uma medida de preocaução para a própria sobrevivência do blog.
-De quanto em quanto tempo posso postar no blog?
-Você pode postar no blog toda semana. Eu iria dizer para você postar quando quisesse, mas não falo isso senão algumas pessoas poderiam querer postar cem vezes por dia e isso não seria legal.
-Como faço para ser membro?
-Mande um comentário com o seu e-mail e seu nome e algum de nós entrará em contato com você.
Gente, exclareci as dúvidas? Eu espero que sim! Então, qualquer coisa, perguntem-nos nos comentários e iremos responder!
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