sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Retrospectiva 2010

Decidi, nesse penultimo dia do ano, seguir todos os padrões esperados e fazer uma retrospectiva propria.
Esse ano, posso dizer que não foi um dos melhores, como 2001, 2004 ou 2006, mas não foi um ano ruim, eu diria que foi simplesmente outro ano em minha vida.
Comecei o ano na praia, terminei o ano na praia, como muitos outros, sentindo o cheiro de protetor solar e o barulho das cigarras marcar meu verão. Por sinal, cheiro de verão é uma das melhores coisas que marcam as suas férias, pelo menos pra mim, é aquele cheiro que lembra que não importa pra onde você vá, sempre voltará para um porto seguro, mesmo qua as coisas não estejam realmente boas no momento, quando sente o cheio do filtro solar, você sente que no fim tudo acaba bem. Pelo menos pra mim é assim, talvez por que de todos os quinze verões da minha vida, todos foram passados na praia ou pelo menos perto dela.
Outra coisa que não posso negar e que me dão completa sensação de férias, é aquele livro bom que mesmo que você não esteja viciado, se pega pensando na histöria durante a hora do almoço e respondendo um mal educado "O quê?" ao lhe perguntarem qualquer coisa.
Comecei o ano com "O Senhor dos Anéis", terminei o ano com "A Menina que Roubava Livros", a esse último agradeço,pois foi grande a demora para que algo que finalmente prendesse minha atenção ( minhas sinceras desculpas a Drácula e Orgulho e Preconceito, acho que ainda não estou pronta para clássicos.)
Mas enfim, vim escrever esse texto com o propósito de uma retospectiva e parece que até agora só me enrrolei, portanto serei direta:
Comecei em Camboriu, escrevendo meu livro, mas especificamente uma historia dentro da historia. Segui para uma outra praia ali perto, e de lá para uma enfermaria improvisada no quarto da minha mãe. Logo antes de começar as aulas fui até a casa da Duda para um pique-nique, uma das tardes mais legais do ano. O ano letivo veio com livros grossos e pesados, uniforme novo e material prático. Uma primeira festa de 15 anos me fez reencontrar amigos que eu não via há pelo menos um ano. Após seis meses, minha prima volta do Canadá, uma viagem que sei marcou muito para ela, mas me deixou saltitante saber que ela voltara, acredite ou não.
Em março veio meu aniversario e com eles algumas (Muitas) fotografias.
Em abril fui o mais longe que jamais tinha ido sem meus pais, para almoçar.
Em maio teve odia das mães no ballet, que como sempre, rendeu algumas risadas.
Em junho dancei pela primeira vez na pontas dos pés. Desde que começei o ballet imaginava como seria a sensação de dançar nas pontas, deveria ser igual voar. É. Mas dói. Uma dorzinha deliciosa. (Podem me chamar de masoquista!)
E em julho... bom, acho que todos já sabem, mas foi o melhor mês de toda a minha vida, e será difícil bater. Na companhia de 4 amigas, 3 desconhecidas e um casal o qual eu nutria respeito, porém tinha certo receio em me aproximar, conheci lugares e vivi momentos inesquecíveis. Hoje minha família ganhou mais 9 membros, hoje tenho 7 novas irmãs e mais 2 pais.
Em agosto fundamos esse blog.
Em setembro dancei outra vez no teatro. Uma de minhas novas irmãs foi para a suíça, e lá vai ficar pelos próximos 6 meses.
Em outubro percebi como não precisamos ter um melhor amigo, porém vários, e que todos podem estar juntos, não importa onde e em quais circunstâncias, as vezes reunimos pessoas que jamais imaginariam se conhecer.
Acho que tantos amigos me fizeram má influência... Pois em novembro me desliguei completamente das aulas, algo que condenaria há apenas um ano atrás e que tenho certeza, me farão arrepender no primeiro bimestre do ano que vem, mas paciência, quem vive de passado é museu e o futuro a gente faz agora, não é a toa que chamamos o exato momento de presente.
Dezembro foi alegre, pura "happiness" para os que pegam o trocadilho. Uma de minhas melhores apreserntações de ballet, com certeza a mais alegre, pois além de ser um ótimo momento nos camarins, foi presenciada por pessoas que prezo muito e que sei, não estão fazendo-me um favor indo até lá, mas vão porque querem. Ganhei um dos presentes mais bonitos de minha vida, de uma de minhas melhores amigas, e ela sabe, que eu a considero como minha própria família (mais sobre isso mais adiante).
Bem, acho que já enchi demais falndo de mim mesma sem nem ao menos avisar antes, mas agora acho que vem a parte que posso dizer, mais entretente:
Balanço de 2010:
  • Meus melhores livros: O Senhor dos Anéis (J.R.R Tolkien), Elfos Urbanos (Eduarda Kiame), Trilogia Aincourt (Candace Camp).
    • Músicas que marcaram: Fifteen (Taylor Swift), Nemo (Nightwish), The Phantom of the Opera (Nightwish version), Elephant Gun (Beirut), 21 Guns (Green Day), Should I Stay or Should I Go (The Clash), London London (Caetano Veloso), Volare (Gypsy Kings), On an Evening in Roma (Dean Martin), The Call (Regina Spektor), Scar Tissue (Red Hot Chilli Peppers), The Little Mermaid Brodway Soundtrack (Brodway Cast).
      • Melhores amigos desde sempre, desde recente e desde agora: Aline, Aline, Amanda (Rie), Ana Claudia (Ana), Ariane, Bianca, Bianca, Beatriz (Bia), Bruna, Camila, Caroline (Carol), Eduarda (Duda), Erik, Gabriela (Gabi), Giuliane, Guilherme (Gionedis), Juliana, Juliana, Larissa (Lari), Maria Clara (Marie), Maria Izabel (Bel), Marina, Martha (Marthinha), Mayara, Militza (Mili), Sabrina, Tatjana (Tati), Victoria (Vicky).
      • Minha Família, seja por sangue ou não: Alessandra (mãe), Amanda (Rie), Ana Claudia (Ana), Bianca (Bi), Bianca, Beatriz (Bia), Bruno, Eduarda (Duda), Erik, Felipe, Gabriela (Gabi), Giuliane, Lucca, Mauro (pai), Maria Clara (Marie), Martha (Marthinha), Maria Izabel (Bel), Militza (Mili), Renatinho, Sabrina, Thiago, Tia Anna, Tio Júnior, Tia Tati, Tia Vanessa, Vó Bel, Vó Cida.
      • Melhor manhã: Aulas na Janine Stanlowa em Paris.
      • Melhor tarde: Aquela inútil na Sardenha.
      • Melhores noites: Em Barcelona fazendo a tal lista, em Porto Cervo.
      • Melhores filmes: Cantando na Chuva, Forrest Gump, A Viagem do Peregrino da Alvorada, As relíquias da morte - parte 1, A Origem.
Obrigada a todos por esse maravilhoso ano! E estou puxando o saco mesmo nessa postagem, vocês merecem saber o quanto são importantes para mim.
Como a última postagem de 2010, o ano de nacimento da A.J.C, desejo a todos um ano novo repleto de seus melhoes desejos!
Quer saber? 2010 foi demais!
Feliz 2011!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Vida louca vida, já que eu não posso te levar..Quero que você me leve!


Bem, nada menos esperado que um momento de reflexão no final do ano.. Parece - eu acho extremamente engraçado - que até dia 10 de dezembro ninguém percebe tudo o que aconteceu no ano, mas é só chegar no dia 20 que as pessoas já começam a ficar chorosas e começam a perceber que o tempo voou, e são comuns as frases do tipo "meu Deus, o ano passou rápido!" "todo ano a gente fala isso."
A vida é louca! Como já disse o poeta, É BREVE! E eu me flagrei mais uma vez, pensando... Pensei no meu ano, com os sentimentos misturados no peito senti apego a 2010, e uma saudades imensas desse mesmo dia do ano passado, e aposto comigo mesma que ano que vem irei sentir saudades de hoje!
Tenho que lembrar uma coisa que aprendi na pele esse ano. Devemos falar o que sentimos, mesmo quando isso pareça a coisa mais ridícula ou infantil possível. Me diga, o que você vai perder? Nós temos o direito de não saber, de errarmos, de sermos infantis. Se não cometermos erros como vamos cometer acertos?
Eu me canso sabe, pra todos os lados que eu olho da minha vida existe alguém que não fala o que sente; se por medo não sei; só sei que essas coisas não ditas, que no momento pode parecer pequinininhas partes de nós mesmos bobas e não merecedoras de ser divididas com quem quer que faça parte da relação com a gente se tornam as mais gigantes barreiras.
O silêncio, por medo, indiferença, desistência de tentar dialogar sobre o que está acontecendo, estragam a maior das relações, gera perda de intimidade, muda as coisas.. E parece que todos nós temos medo de quebrar esse silêncio que aposto já deve ter acontecido em pelo menos uma das várias relações de vocês.
"Mesmo sem palavra mudo fala" e é ai que eu penso... Em todas as coisas que não disse, que agora são impossíveis de ser ditas, porque umas as pessoas morreram, outras porque a vida nós separou e não existe mais intimidade para se dizer, tantos sentimentos bons que causariam grandes reações foram esmagados pelo maldito medo!
Medo de viver. Da vida, sentir coisas de verdade e que a vida levasse a essas pessoas longe de mim e eu sofresse sem me acostumar de novo, a verdade é que a gente se acostuma, tudo na vida serve pra aprender. Talvez esse texto pareça uma grande "lição de moral" porém eu acho que devermos ter olhos para ver as coisas ruins que vivemos para tirarmos coisas boas e não cometermos o mesmo erro.
Já repararam que na teoria o ser humano é o único animal do planeta terra que tem a habilidade de falar porém é o que menos diz? Cada vez mais menosprezamos o que sentimos e achamos irrelevante, parece-nos mais relevante falar sobre a última festa, quem ficou com quem. E está virando moda entre a maioria dos adolescentes ser leviano com os sentimentos dos outros. Que tipos de adultos isso vai gerar? Só o tempo vai nos mostrar, só sei que não vou pagar para ver.
Em 2011, vamos estar abertos a vida e se for pra sofrer vamos sofrer, chorar vamos chorar, rir vamos rir até a barriga doer, se for pra amar vamos amar mesmo, vamos fazer as coisas bem feitas, como devem ser feitas. Pode parecer um pedido intenso de minha parte. Porém será que não estamos acostumados com uma sociedade pela metade? Que foge da vida? Que tenta futilmente fingir que sabe de tudo? Que vive como se nunca fosse morrer?

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Elfos Urbanos

Gente, passei aqui rápidinho para mostrar para vocês o meu blog: www.elfosurbanos.blogspot.com E dizer para você que eu não os abandonei, porém estou em dois lugares ao mesmo tempo.
Por favor, peço que sigam o blog e vistem-o.
Obrigada,
Duda

Vitória!

Pequena nota à comentar que, por mais demorada que pareça, se a desejarmos, a vitória sempre virá!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mário Quintana

- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Aviso Rápido!

Gente,
assim que vocês lerem a postagem deem uma checada na seção S.O.S!!!!
Tem um aviso novo bem importante lá e duvido que alguém tenha se dado o trabalho de ler, artista é tudo igual mesmo...
Boas Férias
Muita Criatividade!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ganha-se a vida, perde-se a batalha

Estive hoje pensando sobre aqueles tempos passados, que o destino resolveu nunca mais tornarem a acontecer. E então acabei decidindo redigir esse texto. Escrevo em prosa mesmo, não por ser mais fácil, mas sim mais prático. A poesia exige tempo, espírito, inspiração e paciência, realizando um trabalho mágico de idealização e perfeição; a prosa, de outro lado, requer pouco mais que competência e, por mais que a queiram dificultar, se adapta mais a realidade mundana - e esse é o fim almeijado por mim.

O título, só por constar, já me veio pronto, ou seja, não é de minha autoria. A obra que o forneceu a mim certamente não apresentava o sentido que este virá a ter aqui, mas o caso é que foi o único que se enquadrou perfeitamente na minha situação. A última peça de um quebra-cabeças, eu diria: insignificante em número, mas sem ela não se conclui nada. Sobre a órdem das palavras, até agora não sei se perdi a vida e ganhei a batalha, ou se ganhei a vida e perdi a batalha. O espaço que a semântica dessas palavras abre em minha mente me faz divagar sobre diversas interpretações. De um lado, se a vida foi ganha, é porque considero esta como uma guerra, ou seja, um conjunto de batalhas. A guerra findou-se a meu favor, mas a batalha foi perdida. Explicarei melhor, especificando meu problema: a guerra trata-se de um conjunto interminável de coisas boas e ruins, e a batalha, este meu amor não correspondido e destruído dentro de meu peito, consiste em somente uma pequena parte dessa vida gigantesca, algo que irei superar e passarei novamente. Um ciclo eterno. Porém, se a batalha foi ganha e a vida perdida, é porque o orgulho - quiça o bom senso - me força a lutar pela cousa, e não pela causa, ou consequência, melhor dizendo. Estando-me cercado por este amor tirano, o receio de me deixar domar é tanto que recuo, e fujo para não me ter controlado por ele. E tendo feito isso, vem-me a saudade dela, do meu amor, da minha vida ( perdoem-me a melancolia, mas, vide todas as grandes obras da literatura, sempre um bom texto é mesclado com uma boa melancolia ). Ganhei a batalha, venci o amor, mas, tendo-o vencido, este me foi tomado. Perco então a amada, e a saudade me corrói, tirando-me a vida lentamente, como o abutre a roer interminavelmente o corpo de Prometeu.

Explicado o título, sigo ao conteúdo. Conteúdo este que nada mais é que memórias, como já mencionei. Lembrava-me hoje de uma tarde atípica, na qual talvez tudo tenha começado. O que sucedeu-se no decorrer daquela, em questão de detalhes, saberão aqueles que lá estiveram; só digo que, de certa forma, voltamos aos tempos clássicos. Ela, a amada, nada mais era que uma grande amiga, apesar de que eu nunca pude definir meu sentimento por ela como amizade. Aquele sorriso, os olhos, a boca ... Tudo ia me atraindo gradativamente, de modo que eu tragáva-me a ela. Os abraços, os beijos que me coravam o rosto, aquilo tudo ia se juntando, e a névoa que pairava sobre meu coração ia se esvaindo, e me apaixonava! Pobre infeliz que eu fui, e ainda sou ... O amor vence barreiras, mas cria várias outras invencíveis. No passar dos dias, ela virou a dona dos meus pensamentos, e meu corpo parecia que gritava por ela ... Enigma dos homens: eu, que sempre temi e recusei este amor, mais facilmente fui domado por ele!

Mas e o título? Por que então não corri a ela? Entregar-me num amor como o de Tristão e Isolda? A vida não é tão facil ... Ela me amou, mas amou outros vários sucessivamente. Um coração de cigana ela tem, "cigana oblíqua e dissimulada". Pertence ao mundo, eu diria, mas isso não é tão fácil de entender para um pobre rapaz apaixonado como eu. Pois que sofri, e como sofri ... E o fiz porque eu sabia que iria desfrutar da minha amada novamente. Porém, quando digo isso, não estou me refirindo ao corpo, mas à pessoa dela. Existiam, dentro daquela infeliz, duas pessoas distintas: a minha amada querida, e a tal da "cigana e dissimulada". Cabe dizer "que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca"... Só cabia esperar para que a outra surgisse, e eu entrava em cena. Só esperar...

E então aqui estou eu, nessa noite aqui, a escrever este texto. Não me forçarei a escrever um final brilhante, enigmático, porque à essas horas me resta pouca competência para tanto. Digo somente que eu, como muitos já sabem pela minha insistência em dize-los, sou mais um infeliz de um amor não correspondido - ou pouco correspondido, diria. A conclusão de tudo, só alguns versos de Cláudio Manuel da Costa, que em um gasto grande de paciência, tempo e competência, permitiu que eu os transmitisse aqui nessa folha sem nenhum gasto de nenhum dos três itens: " Temei, penhas, temei: que Amor tirano, onde há mais resistência mais se apura".

Estudos Antropológicos!

Sentadas na mesa do clube, Luiza e eu conversavamos sobre religiões, as diferentes crenças e como elas influênciam o pensamento e comportamento do ser humano, acidentalmente mencionamos Rosa Cruz, uma espécie de "religião" mas na verdade acaba sendo mais uma sociedade secreta - Luiza, estariamos infringindo alguma espécie de norma ao postar aqui? - Corremos á biblioteca para pesquisar mais e nos deparamos com muitos sites que falam sobre a AMORC, porém a impressão que nos causou foi que nem tudo é como se diz na internet (FATO).
Continuaremos nossos estudos religiosos antropológicos, movidos pela curiosidade que espero isso não tenha nenhuma consequência.

Presunçosos ou não? (Retirado do livro Origem da vida, da religião!)
"Cedo ou tarde na vida paramos para indagar: 'quem sou eu? fui criado no momento do meu nascimento ou existia anteriormente? De onde eu vim? E após minha morte, tudo termina ou eu vou pra outro lugar? E a vida, para que serve? Tem algum propósito maior?' O misticismo, por estar livre de dogmas, sejam religiosos ou científicos, permite conhecer a resposta para essas indagações. A filosofia rosacruz não depende da crença, mas de conhecimento."

Querido John e Cartas para Julieta- Uma boa dose de romance

Ontem estava um dia chuvoso e frio, então eu decidi passar a tarde toda vendo filmes! Passei na locadora e peguei Querido John e Cartas para Julieta. Ambos com a Amanda Seyfried, que também fez Mamma Mia!, uma das minhas mais novas atrizes preferidas.

Querido John é baseado no mesmo livro do escritor Nicholas Sparks(um dos meus preferidos), conta a história de Savannah e John. Resumidamente, os dois se apaixonam loucamente em duas semanas e o resto do filme é eles sofrendo pela distância. Muito. MUITO triste. Mas, fofo também. Eu começei a chorar nos primeiros quarenta minutos e não parei mais! Bem, dramático e romântico. Recomendado para pesoas que AMAM romance assim como eu. Achei que deveria ter mais um pouco de romance, foi MUITO drama. Mesmo assim, eu com certeza vou ler o livro!

Cartas para Julieta já é mais alegre, menos dramático e com um tema mais leve. O filme conta a história de Sophie que vai a Verona- cidade de Romeu e Julieta- com seu noivo para uma pré-lua-de-mel(vai entender). Acaba que o noivo dela fica o tempo todo ocupado e ela descobre um lugar onde pessoas com o coração quebrado escrevem para Julieta em busca de conselhos. Sophie conhece um grupo de mulheres que respondem estas cartas chamadas Secretárias de Julieta e também acha uma carta escrita há 50 anos atrás que a responde, trazendo o amor antigo de volta e a busca incansável para procurá-lo. Vale muito a pena ver! Tem uma trilha sonora muito boa!

Alguém já viu os filmes? Ou leu o livro? Alguém se interessou pelas histórias?
Comentem o que acharam,
Beijos,
Duda

PS: Não parem de postar nas férias!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Que pais eh esse?

Apenas uma nota pra refletir: nesse mesmo dia 15 o Brasil provou ser mesmo um pais de tod(l)os! Tiririca assumiu com direito a um salário total de 140000 reais incluindo despesas de viagens (e dai? Eu também quero viajar e ninguém me paga pra isso). Mas como se não fosse o suficiente, também hoje, Paulo Maluf foi considerado inocente de seus crimes! Eh justo deputado ganhar tanto enquanto um médico ganha apenas 1500? Sinceramente, quem trabalha mais? Brasil eh o pais do futuro!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Uma reflexão sobre as hidrelétricas...

Aí vai um pedaço da letra que meu pai vive cantando e que retrata uma realidade não tão distante de nós...

"O homem chega e já desfaz a natureza
Tira a gente põe represa, diz que tudo vai mudar
O são francisco lá prá cima da bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia
Do beato que dizia que o sertão ia alagar
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Na na na na na
Na na na na na
Adeus remanso, casa nova, sento-sé
Adeus pilão arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai subir
Vai ter barragem no salto do sobradinho
E o povo vai se embora com medo de se afogar
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
O sertão vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Vai virar mar
Dá no coração
O medo que algum dia
O mar também vire sertão
Virou
Na na na na na
Na na na na na
Na na na na na"
Composição: Sá / Guarabyra
Quem canta: Biquíni Cavadão

domingo, 28 de novembro de 2010

Tropa de elite 3 - 3D


Fui pra aula de ballet nessa sexta feira e uma amiga minha perguntou: vocês já viram tropa de elite 3 - 3D? Confesso que fiquei um tanto confusa, perguntei junto com todas as outras meninas: o que? Ela então comentou sobre a guerra-agora declarada-que acontece nas favelas do pais. Agora fico pensando,adianta alguma coisa? Acho que talvez, como disse um dos capitães do BOPE (e acredite agora não estou falando do capitão nascento), os traficantes merecem julgamento divino, nos so estamos adiantando o processo. Será? Essa guerra vai continuar? Ou será que vai ser a moda brasileira e como sempre vai parar metade para dar do a impressão de que as coisas vão enfim dar certo, assim como o asfalto da rua lá de casa? Se isso acontecer o que será da chamada população de bem que vive nas favelas? Eles estão depositando toda a sua confiança na policia, confiança essa que se for disperdicada pode resultar na vida deles? Não estou dizemdo que sou contra ou a favor, nesse caso minha opinião pouco importa, apenas espero que todo esse sangue derramado num pais que acaba de ser governado por uma guerrilheira que finalmente conseguiu a sua guerra sirva para fazer um Brasil descente.

sábado, 20 de novembro de 2010

Os Filhos de Húrin


Oi, gente! Acabei de terminar a leitura do livro Os Filhos de Húrin e estou chocada!
Tolkien mostrou para todos nós o porque de ser tão conhecido e tão renomado no mundo todo mais uma vez. Realmente, é um livro surpreendente, com um final mais surpreendente ainda!
O livro se passa em tempos remotos, muito antes do tempo de O Senhor dos Anéis e conta a história amaldiçoada dos filhos de Húrin pelo Senhor dos Escuro Morgoth. É muito triste e sombrio. Muito mais sombrio que os outros livros que eu li do Tolkien.
Mas, eu recomendo o livro para todos. Principalmente para aqueles que já são fãs de Tolkien e também para aqueles que ainda não conhecem o autor. Lembrem-se gostar de Tolkien é se acostumar com o jeito que o autor escreve que não é nada parecido com a maioria dos autores de hoje em dia.


PS: Alguém já viu este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=-Rg6syAe6j4 Tipo, não é a coisa mais estranha do mundo? Alguém consegue fazer isso com os cabelos. Eu não consigo e olha que eu tentei!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dona Flor, seus dois maridos e seus 50 amantes

Era fria noite quando pela primeira vez ouvi aquela definição dela: “Dona Flor e seus dois maridos”. Naquele momento me soou até engraçado, cômico, talvez porque no meu mais profundo interior eu pensasse só se tratar de um amante. Um réles amante. Foi preciso tempo para descobrir que eu, mais aquela outra anta – não, não estou buscando ofender o animal – fazíamos um par de dois “maridos”. Dois “maridos” cornos.

Tamanho desalento esse. E é ainda maior se pensar que ainda estou domado pelo amor; se imaginar que eu ainda me lembro dela... e anseio secretamente por mais. Não é o beijo que me atiça, mas o olhar. Aqueles olhos de serpente, que pareciam envolver-me e prender-me o corpo, forçando-me a continuar à mira-los, a me aproximar mais e mais. E eu tentava resistir, tentava ser evasivo, oblíquo. Fugia para os cabelos soltos, para aquele pescoço nu; mas era em vão. O veneno já tinha me infiltrado, eu já era presa fácil. Vítima da maior arma dos homens: o amor.

Mas que veneno bom era aquele... Lambia os beiços depois de prová-lo, e continuava a bebê-lo até a última gota, mesmo na certeza da dor. E doía, como doía. Doía o peito, o coração. Sentia-me queimando por dentro, e parecia que a única coisa capaz de curar-me era ela. E, compactuando desse pensamento, voltava a procurá-la, e o veneno, agora mais concentrado, passava a me doer mais, e em outros lugares.

Pois que, recentemente, o veneno passou a me correr indiferente. O coração já anda sarado, e o mesmo serve para o peito. Agora só me dói o pâncreas – ou o “figo”, para os que preferirem -, mas essa dor me faz rir. Só agora vejo que ela não é nenhuma Marília, Julieta, nem Dona Flor ela é; mas Capitu. Então me deixe sair logo dessa história, que o final de Dom Casmurro não é nada bom para o protagonista.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

The Guardian

      "The Gardian é um filme estrelado por Kevin Costner, Ashton Kutcher, Melissa Sagemiller e Sela Ward. Dirigido por Andrew Davis, estreou nos Estados Unidos da América no dia 29 de setembro de 2006, o filme ambientado na United States Coast Guard, e baseado no filme japonês Umizaru."
Wikipedia


       Quando vi esse filme, eu me impressionei com a coragem e a persistência que os personagens possuem para salvarem vidas em auto mar. Tudo que acontece é inesperado para nós, espectadores. Mas é através de filmes, principalmente que vemos que a vida não é tão fácil, como pensamos e vivemos, e sempre existiu e sempre existirão pessoas que lutam para salvar vidas, aliás muitas vidas.

     Você fica sem palavras para descrever a beleza das virtudes desse filme. Maravilhosa indicação.

     Agora, cabe a cada um de vocês, leitores, para refletirem e tirarem sua própria mensagem de vida.

PS: Não se esqueçam de reparar no Ashley :P 

domingo, 14 de novembro de 2010

Breve comentario sobre a tecnologia

Atualmente,usamos tecnologia pra tudo,sejam para as pesquisas da escola,sejam pra comunicacao ou pra enviar comentário indispensavel a amigo em um momento engraçado. Sempre me orgulhei de não fazer uso compulsivo da tecnologia,de não ser mais uma adolescente que passa horas no computador e mal observa o mundo ao seu redor porque vive mandando SMS para os amigos. Hoje porém,descobri que estava errada,foi quando me flagrei sexta feira,enviando a sétima mensagem de texto consecutiva para a ana, pensei comigo "pra que tudo isso? Não eh mais fácil ligar?" mas a própria ligação também já eh uma prova da tecnologia, vide a conversa que tive com a Duda esses dias, "a gente se vê todos os dias pela manha e quando chega em casa se liga toda a noite manda um email, entra no skype ou manda um SMS! Neste exato momento estou postando longe de um computador! A tecnologia hoje em dia eh considerada uma polemica; futuro e progresso,ou auto destruição? Ela que tão importante eh nas nossas deve ser tratada com cuidado ou talvez perderemos nossa natureza humana para os computadores.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Ame antes a arte em você do que você na arte.


Se for pra falar de uma coisa só que eu amo sobre teatro seria simplesmente impossível. Eu não tenha palavras pra dizer como eu sou grata todos os dias por ter essa arte na minha vida.
O teatro pra mim foi como um grande professor,um grande pai, uma grande família, uma religião. Me ensinou como conviver com as pessoas, aprender a respeitar as diferenças mais absurdas e aceita-las, trabalhar com pessoas de qualquer idade e qualquer classe social, com o ego, com a inveja, que os conflitos podem ser positivos e sempre devemos buscar outras alternativas.
Se mostrou uma constante na minha vida maior que qualquer outra coisa. E eu tenho orgulho em dizer que me dedico intensamente a isto e que o teatro é a minha paixão, que eu sei que vai ser eterna. Que quando o resto está simplesmente chato; me dá um motivo pra sorrir; e o resto acaba sendo só o resto.
Me ensinando a todos os dias superar minhas limitações, os pudores físicos e psicológicos, os medos as inseguranças. Me vez viver as mais diversas situações no palco e fora dele. O amor que eu carrego no meu peito é muito grande e o teatro vai além que os momentos em cena, óbviamente que não posso deixar de falar o prazer que eu tenho ao subir no palco, quando as pessoas se calam, as vezes choram, riem, odeiam, critícam, admiram.
Acho que é poder viver várias vidas, estudar elas e tentar sentir aquilo lá no peito mesmo quando aquele sentimento não tem nada haver comigo, é o desafio de fazer algo que a alguns pode parecer assustador. Estar sempre tentando ver as coisas por outro ângulo, aprender sobre críticas e perceber quando elas são construtivas ou quando são sem fundamentos, as dúvidas humanas que todos e até os personagens vividos por nós sentem.
É a concentração antes de entrar em cena, observar da cochia a cena que se segue, é dizer o texto como se fosse a primeira vez, a concentração necessária para ficar a peça inteira em cena, ver como cada artista tem sua energia ao interpretar, ao dirigir, cada um tem seu ponto forte e fraco, cada um tem algo que carrega dentro de si diferente do outro que ao demonstrar na arte acaba fazendo uma diferença gritante, admirar o que a arte de cada um fala sobre ele mesmo.
Foi com o teatro que eu aprendi que um olhar pode falar mais que um texto inteiro, que cometer erros é humano, que o mundo precisa ser visto de forma mais crítica e que você deve expor o que pensa sem ter medo. Acho que cada personagem que eu já vivi me ensinaram a ver as coisas de uma forma diferente, cada um com seu contexto, com sua personalidade. Cada peça me ensina mais sobre a vida.
E devo agradecer a arte, ao teatro, pelo que vez por mim se não eu tenho certeza, não seria nem metade do que sou hoje. Por ser a vida a principal fonte de arte e por eu poder levar essa paixão comigo no meu peito para onde eu for, é eu sou grata todos os dias.

domingo, 7 de novembro de 2010

Desvendando o mundo dos Indies




Olá, meus amores, tudo bem? Então, eu resolvi vir aqui falar de um estilo novo que surgiu e que quase ninguém conhece- sim, toda vez que eu falo que ouço algo indie as pessoas olham para mim e repetem: indie, o que é isso?
Antigamente ser indie era (segundo a wikipédia): "O termo indie, do inglês é a abreviação (no diminutivo) de independent (em Português, independente), se aplica, na indústria de artes e performance, para os músicos, produtores e artistas que ainda não tem contratos de press and distribution (PD, ou imprimir e distribuir) e lançam os seus projetos independentemente. Este termo também se aplica a empresas de desenvolvimento de jogos, ou até mesmo desenvolvedores que lançam seus projetos de forma independente."
Mas, hoje em dia, indie é ser intelectual e alternativo. Indie é conhecer muito de música. É se orgulhar das coisas antigas que tem e usa. É amar usar xadrez. É não se importar com o que pensam de você. É ler autores cult. É não comer qualquer coisa que coloquem na sua frente. É ser melancólico. É deixar o cabelo bagunçado. É ser romântico e incorrigível. É nunca falar "Isso é tão gay". É usar cachecol e terno. É beber chá. É amar cultura. É odiar modinhas. É estar sempre com um livro. É usar All Star e estar sempre com os seus fones de ouvido. É ir ao teatro. É usar camisetas listradas. É gostar de bandas que ninguém conhece. Resumindo, ser indie é ser exageradamente alternativo.

Um pouco de indie hoje em dia:
Bandas indies: The Kooks, Hall & Oates, The Strokes, The Smiths, She & Him.
O filme 500 dias com ela é completamente indie, tanto na trilha sonora, quando nas roupas dos personagens.

sábado, 6 de novembro de 2010

RUN FOREST, RUN!

Oi gente!
Então, faz um tempo em que não posto nada relacionado a cinema ou filmes, e desde a postagem "Tropa de Elite 2" da Bianca não tenho visto mais nada relacionado a isso. Mas queria fazer algo diferente dessa vez, afinal o filme que escolhi é especial de seu próprio jeito. Eu o assisti com duas amigas minhas, ma minha casa, antes de uma delas viajar para a Suíça onde passará os próximos 9 meses.
Quem aqui já assistiu "Forrest Gump"?
Bem, é um filme bastante conhecido e mesmo quem nunca o viu conhece algum aspecto, seja a música que de acordo com muitos é a mais triste do mundo(link abaixo da postagem), sejam frases que de vez em quando a gente ouve algum desconhecido comentar na rua ou qualquer outro motivo.
O filme conta uma história siimples e, não poderia ser diferente, começa com uma cena simples e com simples acordes; uma pena de algum pássaro voa pelo vento e pousa aos pés de um homem sentado ao banco de uma praça, com sua pequena maleta e uma caixa de chocolates, ele abre a maleta e guarda a pena que caiu sobre seus pés dentro das páginas de um livro infantil, ao seu lado senta-se uma mulher que, como ele, espera pelo ônibus, porém não espera por aquilo que o homem ao seu lado irá lhe dizer: "Hello.My name is Forrest. Forrest Gump." e aponta para os pés dela "This shoes seams comfortable". Assim, com simplicidade, Forrest começa a contar a todos sua vida, conta como se fosse nada de mais, algo que poderia acontecer a qualquer um, uma vida de surpresas como a vida é.
Sem contar muito do filme, podemos dizer que Forrest é alguém que vive a sua própria vida e ele a vive porque assim o quer.
Gostaria de escrever as belíssimas passagens do filme, porém vejo que com palavras não consigo descrevê-lo, parece que tiro sua magia.
Assistam o filme e vejam que dentro de todos nós existe um Forrest, basta que vivamos a nossa vida e percebamos que no mundo existem coisas belas todos os dias em Todos os lugares, não precisa procurar muito ao longe, a emoção de viver está em nós desde que nascemos.

O tema do filme se encontra no youtube pelo link:
http://www.youtube.com/watch?v=WTycx1JwE6I&feature=related

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Vem vamos além, que a vida é passageira.

Era um dia muito bonito de sol, minha vó me convidou pra ir com ela no cemitério porque o dia seguinte seria dia dos mortos e ela queria deixar flores a eles. Ao chegar no cemitério ela comprava as flores na entrada enquando eu ia comprar uma água na lanchonete.
Finalmente o verão tinha começado, eu estava de rasterinha e uma blusa leve, e quando andava a caminho da lanchonete eu passei em frente a uma sala onde velavam um corpo. Fiquei muito tentada a olhar, mas resolvi respeitar a dor dos outros e abaixei minha cabeça e continuei andando.
Curiosamente, onde levantei minha cabeça foi a frente de um banco em que me lembrei a última vez que estiverá lá a seis anos atrás e cheguei da aula nervosa, e encontrei um conforto em um abraço e lágrimas sofridas juntas naquele banco. Sorri por pensar como a vida é versátil.
Comprei minha água, e observei todas as pessoas no cemitério. Ironicamente, pessoas de várias idades, todas sem saber qual seria o fim de suas vidas. Pensei no fim da minha própria, queria morrer em um dia como aquele, de sol, bonito e calor onde não daria espaço a melancolia e tristesas muito profundas.
Ao voltar passei novamente a frente da sala com o corpo, e conversas preencheram meus ouvidos, e me fizeram refletir. Minha vó ainda comprava flores quando fui ao seu encontro, então achei um banco afastado e me sentei.
Tirei minhas rasterinhas e deixei meu pé tocar o chão frio. Pela primeira vez a morte não me pareceu angustiante e sim uma consequência: da vida. Não foi associada ao sofrimento mas á dor, algo mais comum que respirar.
O que talvez mais me assustasse, fosse as coisas não feitas, o que se deixa para trás e óbviamente a dor. Mas talvez existam dores maiores que as dores físicas. "Viva enquanto viver. A morte perde seu verdadeiro terror quando consumida a própria vida. Você viveu sua vida ou foi vivido por ela."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Amor pra recomeçar.

Eu não sei bem como começar esse texto, vai ser mais um associação de ideias de tudo que eu to sentindo. Eu cheguei da aula sentindo um tédio enorme, um vazio.
Eu tava pensando em tudo o que eu queria dizer pra algumas pessoas mas me falta coragem por medo de me machucar. Sabe aquelas pequenas coisas que você não diz e criam barreiras enormes nos relacionamentos? Pensei em não ter nada pra fazer.
Olhei as minhas fotos antigas, li coisas que gênios falam sobre a vida.. E me parei agora sentindo mais uma vez vazia. Refleti sobre as tantas coisas que deixamos de fazer por medo de nós machucarmos física e psicologicamente. "Quantas oportunidades não perdemos por essa maldita mania de viver no outono?"
Eu sei que muitas das respostas que eu procuro quase ninguém conseguiu responder.. Mas o que eu vou levar de tudo isso? Do que vai adiantar tudo o que a gente sofreu e deixou de fazer por ter medo? O que vai acontecer amanhã? Por que banalizamos tanto os sentimentos? O que parece grande agora, vai ser tão pequeno um dia.
Eu só queria que a gente pensasse, porque as vezes na pressa cotidiana a gente esquece de agradecer as pessoas que estão com a gente e nos ajudam nessa incrível viagem da qual nenhum de nós sai vivo, e sei lá um dia pode ser tarde de mais.

domingo, 17 de outubro de 2010

Manhã de sábado. Os raios de sol incidiam incansávelvente sobre a minha cabeça, e todo esforço era inútil para tentar evitá-los. Na impossibilidade de tomar qualquer outra atitude, girei-me na cama e acabei por me levantar, ainda um pouco sonsa. Esse é aquele típico momento em que o nosso corpo acorda mas nossa mente ainda dorme - ou vice-versa; é impossível de identificar essa órdem. Em passos leves, caminhei até o banheiro e retirei a roupa que estava, venstindo-me por conseguinte com outro traje, sendo que este já havia sido escolhido delicadamente por mim no dia anterior. Uma calça jeans estreita, uma pequena mas delicada bata, e um salta alto, numa tentativa abusada de aumentar minha altura. Dizem que as mulheres sempre se enfeitam para invejar outras mulheres ... É porque não me conhecem.

Já haviam se passado alguns minutos desde a hora em que tinha levantado. Talvez fosse por isso eu estivesse me sentindo consideravelmente melhor - ou talvez fosse pela figura de meu amado, agora impregnada na minha mente. Minha mãe já estava em pé, pressionando-me para sair:
- Filha, filha, vamos! Sua aula de alemão já vai começar ... - Dizia em voz suave, ou melhor, na voz mais suave que ela podia fazer.

Sim, eu tinha aula de alemão em plena manhã de sábado. De fato, as aulas não me interessavam muito. Como eu cursava alemão somente uma vez por semana, eram feitas 2 aulas no mesmo dia, intercaladas por um intervalo de 20 minutos. E era nesse intervalo que eu estava interessada. Ele estaria lá, meu amado, como seus fios louros balançando conforme a brisa lhe toca a face. E seus olhos ... Um azul intenso que me atrai profundamente. O dono dos meus pensamentos ... O único que conseguia fazer com que a hora de aula de alemão parecesse um dia e com que 20 minutos parecessem segundos. Essa é a magia do amor. Uma magia boa, quando correspondida, e uma imensa tortura, quando não.

Agora já estava dentro do carro. Passados alguns minutos, minha mãe deixou-me na porta da minha escola. Coloquei-me a olhar o relógio em meu punho: 7h e 20min. Minha aula deveria começar 8h. Merda, pensei. O que eu ia fazer 40 minutos sozinha? Bem, poderia ser pior. Como diz o ditado: antes só de que mal acompanhado. Empurrei a porta e ela cedeu em um longo ranger. Chego quase uma hora adiantada e ainda me torno o centro das atenções. Entrei. Todos etavam a mirar-me. Resolvi me sentar num sofá no fundo da sala, para desviar a atenção ... Meu deus! Ele estava lá! Sentado inocentemente com os olhos fixos num livro - aquilo chegou a me espantar um pouco: ele? Lendo um livro?

- Maria! - Ele disse-me, desviando o olhar das folhas de papel - Nunca foi tão bom ver você! Esse livro já estava me matando ...

"As suas piadas é que estão me matando", pensei, mas coloquei-me a rir. Li em um site que mulheres atraídas riem de qualquer coisa ... Internet também é cultura!
- Tudo bem? - Eu disse, deixando que meus cabelos cor de cobre caíssem e balançassem sobre o meu ombro.
- Melhor agora ... - Ele suspirou, dando um beijo em minha bochecha corada.

Sentamo-nos juntos no pequeno sofá. E agora? O que eu deveria fazer? Confessava a ele sobre o meu amor ou calava-me mais uma vez, deixando meus sentimentos trancados dentro de meu corpo? Existem momentos que nós precisamos pensar em nós mesmos, e aquele era um deles. Eu precisava sentir ele perto de mim, seu cheiro, sua energia. E não me importava se ele fosse me recusar porque, afinal, o meu amor ia continuar o mesmo. Como bem disse Álvares de Azevedo: "Isso é amor, e desse amor se morre!". Levemente, acaricei-lhe os cabelos, deixando que um sorriso se expressasse em minha face. Ele não pareceu-se importar, então segui com as carícias. Minha mão pousou sobre o pescoço dele, e minha voz soou, num eco profundo do mais sincero sentimento:
-Eu te amo ...


Obs. O fim dessa história não está aqui, e nunca poderia estar. O desfecho é uma descisão, uma ESCOLHA, que mudará a vida desses dois personagens para sempre! =D

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Qualquer semelhança com a realidade é pura conhecidência.


Acabo de voltar do cinema, e a primeira coisa que tive que fazer ao chegar em casa foi ligar o computador e escrever esse texto sobre o filme. Estou sem palavras, o filme me deixou orgulhosa (não pela realidade que este retrata, mas a força que o cinema Brasileiro esta ganhando). Engraçado mas sim Tropa de Elite, o filme que se você não der uma chance vai ter pré-conceito por ser um filme de muita violência a primeira vista e por ser muito mais fácil vermos algum filme que agrade a nós parte privilegiada da sociedade.

Peço a todos para assistirem! Não quero contar muito para não acabar com o impacto que ele gera, e não por violência mas sim pela forma com que Wagner Moura fala sobre a realidade do Brasil EM ANO DE ELEIÇÃO (novamente eu escrevendo isso).

O filme vai além do primeiro, além dos problemas do tráfico e de dizer que os pobres são bandidos e culpados por tudo. Com um maravilhoso roteiro ele desenvolve o sistema que vivemos a partir do tráfico, o colarinho branco que se disfarça como algo bom. Ele mostra para o nosso Brasil de todas as classes sociais uma realidade muito conhecida. O filme bate e recorde, e eu fico feliz em ver o espaço que a arte pode trazer e a concientização de um filme, que por suas imagens de violência toca! Uma semana da pré estréia e mais de 1,3 milhões de espectadores já assistiram, perdendo só para as super produções americanas como Avatar, Homem aranha e Era do gelo.

Imagens valem por mais que mil palavras então vejam! E se puderem me digam se acham que é pura conhencidência o filme ter estreiado depois do primeiro turno e das eleições de deputados federais e estaduais!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Eu não estou afim de você


Olá, tudo bem?
Então, estou lhe escrevendo hoje, pois acredito na sinceridade e no poder das palavras. E sei que você também acredita no poder das palavras.
Eu já tive vários corações quebrados e estou com uma coração dividido e quebrado. Mas o que eu posso fazer? Então, eu espero lhe explicar, lhe fazer entender que o meu lugar não é ao seu lado! Sei que parecemos ter muito em comum, mas há diversas diferenças entre nós. Diferenças que se estivéssemos numa relação, eu não conseguiria lidar, entende? Eu não consigo suportar esses gostos diferentes por literatura. Me desculpe, nunca vou ler os mesmos livros que você. Eu até prefiro que a pessoa não goste de ler do que gostar de ler as coisas mórbidas e sanguinárias que você lê e que combinam com você.
Então, por favor, gaste a sua energia com outras pessoas. Comigo não vai adiantar. "Porque eu estou em outra e, meu bem, não é você", como diria a Manu Gavassi. E, se você não entendeu a mensagem, veja o filme "500 Dias com Ela" (que além de ser um filme MARAVILHOSO, tem uma ótima trilha sonora) e entenda que algumas coisas não são feitas para ficarem juntas.
Não quero lhe magoar, mas eu preciso fazer valer o meu título de sincera. Além do mais, é horrível o mistério se a pessoa gosta ou não de você. Por favor, pare de mandar os seus amigos virem perturbar os meus, ou você mesmo vir perturbá-los. Nós queremos distância.
Desculpe, mais uma vez, se o magooei. Mas, preciso ser sincera.
Fique longe,
Duda, a Sincera
ou @americanpie14

PS: Gostaria ter a coragem de lhe entregar esta carta.

PS2: Para quem mora longe já dá para comprar o meu livro #elfosurbanos A Escolha nesse site: http://www.ithala.com.br/

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Cantando na chuva

Ele é velho,data dos anos 50, segundo a minha vó foi lançado quando ela tinha apenas 2 anos, talvez por isso seja tão bonito.
Conta a história de Don Lockwood, um ator famoso que trabalha em filmes mudos junto a sua parceira Lina Lamont. Em meados de 1928 quando há a revolução do filme falado, Don conhece Kathy, uma atriz talentosa que ganha a vida em pequenos shows para pessoas famosas. Quando a industria que produz seus filmes acaba sofrendo com a concorrencia, Don e Lina não têm outra alternativa se não ingressar nos diálogos. Único problema: a voz de Lina é uma catástrofe!
Com a ajuda Lockwood e seu amigo, Kathy faz a dublagem da voz de Lina, garantindo a sobrevivência do estúdio.
Bem... é fantástico! Para começar há o simples fato de que, por falta de tecnologia avançada( o que convenhamos era um problema nos idos de 1950), não tinha comocolocar efeitos especiais nos passos de dança e nos giros, era tudo por conta deles mesmo, ou seja, ou você era bom, ou perdia o emprego!
Segundo, ao ver a inocência do filme você percebe que não é necessário toda aquela apelação que temos no mundo de hoje, pra fazer sucesso basta o filme ser bom!
As melhores cenas são aquelas, e nisso me refiro também a nossa vida,em que podemos simplesmente agradecer a cada dia novo por nos trazer novas ideias e a companhia maravilhosa de nossos amigos, afinal de contas; "I´m (just) singin´ and dancin´ in the rain!

sábado, 9 de outubro de 2010

Depressão

As vezes eu queria saber por que fico desanimado. De verdade! É inútil! A gente tem de tudo pra ficar feliz e saltitante, mas parece que tem uma nuvem preta pairando sob a cabeça e que, sem mais nem menos, resolve dar sinal de vida e nos faz ficar tão pra baixo que dá dó!
Quando quero me esforçar em alguma coisa simplesmente não consigo, quando quero sorrir pra não parecer tão tosco me custa quase todas as energias pra fingir animação. Pior de tudo é que "coitadisse" me irrita! Esse negócio de ficar se lamentando da vida me estressa ainda mais! Caramba! Eu tô vivo, numa idade que dizem ser uma das melhores e tudo que eu consigo fazer é pensar por que não posso ficar em casa encolhido no meu canto sem ninguém por perto. Me xingo toda a vez que pensamento semelhante vem a minha cabeça e o pior de tudo é que nem sei o por quê! Acho que pode ser o tal difamado estresse, mas não tenho certeza, talvez seja tudo aquilo que venho aguentando há anos, sempre me dizendo que tenho sorte por não ter problemas mais graves, e que acumulou tudo agora e está lutando pra sair de uma vez.
Só queria pedir pra não ficar mais tão depressivo, para deixar de ser grosseiro com aqueles que não tem nada a ver com isso e pra, POR FAVOR, voltar a ser tão animado quanto antes, irritantemente animado.
"A Dor é inevitável, o Sofrimento opcional"
quem quer que tenha dito isso pela primeira vez tinha um ponto, mas de qualquer forma foi muito radical.
Ou não...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Venenosa paixão

Queria eu te ter cá em meus braços
Amada minha - sempre minha
Queria poder te afogar em mil abraços
Amada minha - nunca minha

Amo-te e, amando, não te amo
Quero-te e, querendo, não te quero
Mas que fazer se nos sonhos inda te chamo
À saciar-me esse desejo fero?

Víbora! - Isso é o que mereces
Mas que fazer se no teu veneno
Sinto resolvidas todas minhas preces?

Eis que tu, venenosa paixão
Já infiltrou-me o corpo sereno
Envenenando para sempre o coração!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Boa criatividade!

Já que é um blog para jovens criativos, vou colocar um mote para que vocês continuem.
Fiquem livres de postarem ou não a continuação, qualquer um pode escrever. Não tem prêmio nem nada, vai por livre arbítrio. Mas lembre-se, postem como um comentário. Se não couber, arranjaremos uma maneira de poder postar a continuação. Aí vai:

"Acordei. Não sabia onde estava nem o que fazia ali. Só sei que estava acorrentada..."

Boa criatividade (:

Quando eu concluir o texto, postarei a minha resposta.

xx,
Rie
ou
@_Rie_

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Elfos Urbanos- A Escolha


Oi, gente! Gostaria de convidá-los para irem no lançamento do meu livro. Espero que vão! Eu estou tão animada! Vocês não tem ideia, é a sensação da sua vida chegar ao ápice. E eu quero muito compartilhar isso com todos vocês.
Obrigada,
Beijos,
Duda, a Sincera e Artista Incompreendida
ou
@americanpie14

PS: Para aumentar a imagem, é só clicar nela.

Diário de um transformista

Boa tarde pessoinhas :D Eu sou uma garota anônima, pelo menos por enquanto, que se interessou por este blog e por isso resolveu participar ativamente postando um texto que eu mesma escrevi, do gênero fic. Pra quem não sabe, fic é uma série ficcional criada por internautas e postada em blogs ou comunidades, como é o caso agora. Enfim, espero que gostem... e comentem ai se curtirem ou se acharem que ficou muito trash xD

Capítulo 1


Olá, meu nome é Jack. Tenho altura mediana, sou magro, de cabelos escuros e pele branquinha, mas o que chama mesmo a atenção em mim é uma coisa meio incomum: meu rosto totalmente afeminado. Sim, você deve estar pensando ''Credo, como ele conta uma coisa vergonhosa dessas com tanta naturalidade?'' E a resposta para isso é que nem sempre eu fui assim, capaz de assumir minha sexualidade(no caso, homossexualidade) e outros fatos digamos ''estranhos'' da minha vida. Bom, o que importa agora é contar como um dia em especial da minha adolescência ajudou-me a tornar o meu meio-eu que aflora à noite: Brigitte Marianne.


[Flashback]


- Parem, me deixem em paz!


- Hahaha! Ora, ora, não era você quem curtia caras? Devia estar feliz por estar no meio de nós!


Jack estava tremendo, acuado no canto mais sombrio do último andar de uma antiga e outrora importante galeria comercial do centro de São Paulo. Paredes sujas e descascadas, com teias de aranha pendendo das dobras do edifício e um chão imundo de poeira acumulada por anos se deixavam iluminar pela pálida luz do sol, que entrava por grandes janelas de vidraças quebradas. O que só contribuía para dar ao lugar um ar ainda mais... decadente. O cenário de um crime. Um assassinato talvez? Não, nem mesmo Mathew e sua gangue iriam querer sujar suas mãos desse jeito, ainda mais tendo todos eles, inclusive Jack, a vítima, apenas 15 anos. Ok, a possibilidade de morte estava descartada. Mas não a de um espancamento. Ou de um estupro.


- Vocês! Caiam todos fora! Tenho muitas coisas para resolver com essa garotinha aqui - ladrou Mathew, o líder dos rapazes, que obedeceram sua ordem como o gênio da lâmpada obedece ao seu mestre: sem questionar.


Agora só restavam os dois garotos. Mathew, parado ao centro, encarando Jack com um olhar de uma frieza indecifrável. O garoto mais ao canto, ao se dar conta da situação, desesperou-se. Não, isso não estava acontecendo. Não poderia ser verdade! Seria tanta a crueldade daquele garoto ao ponto de fazer AQUILO com ele? Não, tudo menos isso. Jack poderia suportar as surras, perseguições, que o atormentassem no colegio, detonassem seu material e suas roupas, mas não podia aceitar o que estava pra acontecer agora.


Se Mathew ousasse tocar nele, se ousasse cometer tal atrocidade, iria odiá-lo para sempre, com todas as suas forças, seria capaz de acumular cada átomo de coragem dentro de si apenas para puxar um gatilho e se vingar de forma pura, simples, rápida. À prova de falhas. Bastaria que tivesse a bendita coragem, mas sabia que nunca a teria. Um nó formou-se em sua garganta, lágrimas jorravam de seus olhos. Diante da condição de impotência, sentia-se péssimo, um lixo, incapaz de ao menos se defender, até que foi surpreendido por uma voz, que libertou-o de seus devaneios.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Músicas que fazem sentido - parte I

Boa noite, ou não, caros leitores. Estou aqui para postar algo útil e para a reflexão de vossa senhoria.
Postarei algumas músicas que, vocês possam achar ridículas ou não gostarem, mas que realmente fazem sentido, e muito.
- Que país é esse? - Legião Urbana, que "julga" o país em que vivemos, todas as leis e normas sendo burladas, etc;
http://www.youtube.com/watch?v=Po0999ztMR8
- Inútil - Ultraje a Rigor, em que não sabemos o que fazemos e somos inúteis em tudo, por exemplo na hora de votar. Na maioria das vezes, ou não, as pessoas votam por livre e espontânea pressão;
http://www.youtube.com/watch?v=kiyvRs7JEAU
- American Idiot - Green Day, somos seres alienados pela mídia, pois é ela que nos transmite a maior parte do conhecimentos que adquirimos até os dias de hoje;
http://www.youtube.com/watch?v=VkmEZs_Kcms
- Crazy - Simple Plan, os conflitos estão ficando cada vez mais comuns, que os filhos se rebelam por qualquer coisa e que poderá causar 3ª Guerra Mundial, tudo está fora de ordem.
http://www.youtube.com/watch?v=eiv0D-vD28U
- One - Metallica, mostra um pouquinho da 2ª Guerra Mundial, em que um dos soldados, sem poder fazer nada, espera por sua morte;
http://www.youtube.com/watch?v=EzgGTTtR0kc

Por enquanto é isso.
Se cuidem, Rie
ou
@_Rie_

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pare de Brincar com o Coração

São aquelas horas falando com você
que eu vejo os meus sonhos realizarem-se,
São aqueles dias sem ouvir a sua voz
que eu busco uma explicação em Yalom para você

Por isso, garoto, pare de brincar com o meu coração,´
pois ele é frágil e pode ser despedaçado
Então, eu sugiro que o ame
e o coloque num andaime
Onde contemplaremos o mundo juntos.

Eu passo horas pensando em você,
Você passa horas vendo televisão,
Eu falo sempre de você
Você só fala comigo
porque é educado.

Eu sei que é contráditório,
É certo, é certo,
Eu sou uma garota apaixonada,
talvez um pouco antiquada
que o que mais queria
era ser a sua namorada

Eu tentei lhe mostrar,
tentei lhe conquistar,
Mas, parece que você é imune a mim
E você sabe que não precisa ser assim
É só você parar de brincar
com o meu coração

Eu desejo que você arrisque-se agora,
Porque eu vou me arriscar com você
E porque um amor verdadeiro
nós podemos ter sem rodeios
É só parar de brincar com o meu coração
E a minha oração será atendida.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Adolescentes Incompreendidos

Oi, gente. Como vocês estão? Então, eu vim aqui fazer uma proposta para vocês. Eu vou criar uma coluna no blog chamada "Adolescentes Incompreendidos" que é para responder dúvidas sobre QUALQUER COISA que vocês tenham. E eu irei fazer o meu melhor para tentar responder o que vocês acham?
Vocês podem me mandar as perguntas pelo meu e-mail: eduarda_kiame@hotmail.com ou pelos comentários no blog. E aí? Alguém já quer mandar uma pergunta?
Se vocês quiserem o nome de vocês não aparecerá, não se preocupem.
Beijos,
da
Duda, a Sincera e Artista Incompreendida que está disposta a ser Compreendida.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

21st Century Breakdown

   21st Century Breakdown é o mais novo álbum da banda americano Green Day, que tem Billie Joe Armstrong como vocal e guitarrista base, Tré Cool como baterista e Mike Dirnt como guitarrista solo. É meio estranho não ter baixista, mas tem. Ele é oculto e aparece no clipe de "21 Guns" (Faixa 16), por exemplo.
   O álbum é perfeito para quem curte um rock não tão pesado. O diferencial é que o álbum é dividido em 3 partes, como se fosse uma "peça de teatro" e que na maioria das músicas, o final se encaixa com o começo da próxima, criando uma sequência cronológica dos fatos, estórias.
   Já que é um blog e lê só quem quer, vou falar de cada faixa deste.
   É importante saber que antes de ler:
*Tudo isso se passa em pleno século 21, não é à toa o nome do álbum;
*É importante lembrar que essa é a minha interpretação. Claro, que devem haver várias interpretações para a mesma coisa;
*Nada disso com preconceitos de que Green Day é emo ¬¬ Nunca foi e nunca será. Claro, "Wake me up when september ends" é triste mas é a realidade de meninos que deixa sua vida e se alista ao exército para lutarem para a sua nação;
*Se encontrarem algum erro de digitação ou até de ortografia, comuniquem, será(ão) corrigido(s), ajudará para o aprimoramento do blog;
*Lembrem-se, é cultura;
*Espero que gostem! *-*

Ato I

- Faixa 01 - Song of the Century: Possui apenas 57 segundos, que seria como se estivesse em uma Guerra, pedindo ajuda para acalmar-se e pensando no futuro, caso haja sucesso.
- Faixa 02 - 21st Century Breakdown: Agora sim que se inicia a peça teatral. Critica o fato dos trabalhadores apenas trabalharem e não serem reconhecidos, como se diz, "Minha geração é zero, eu nunca fiz isso como a classe trabalhadora".
- Faixa 03 - Know your enemy: Como diz o título, "Conheça o seu inimigo", pois o eu lírico está revoltado e a violência e a revolta é a única maneira de se livrar da suposta "guerra" e que o silêncio não deve existir no meio disso tudo.
- Faixa 04 - ¡Viva la gloria!: Depois da destruição, procura pela Glória.
- Faixa 05 - Before the Lobotomy: Nesta parte, o eu-lírico relembra de como tudo era antes e diz que em meio disso tudo, guerra, a vida está debaixo da terra, enterrada, morta.
- Faixa 06 - Christian's Inferno: Critica que o mundo em que vive, nada mais é que um inferno e que tudo tem sangue, é partido, está arruinado, é um desastre.
- Faixa 07 - Last night on Earth: Seria uma despedida da "Terra", que envia à(o) sua(eu) amanda(o) como se estivesse vivendo ultimo dia de vida, que está sem esperanças.

Ato II

- Faixa 08 - East Jesus Nowhere: Fala de uma sociedade em que é tudo dividido, meninas de meninos, brancos de negros, portanto protesta para que isso acabe e pede por liberdade.
- Faixa 09 - Peacemaker: Um mundo perdido, sem legislações e organização em que conseguem encontrar uma maneira "tranquila", relaxada de se viver, em meio à bagunça toda.
- Faixa 10 - Last of the American Girls: Relata ideal de uma menina americana atual, em que é totalmente diferente do que era na década de 40, por exemplo, em que servia apenas à casa e ao marido. Uma visão revoltada e com atitude, que burla regras e que não trabalha. "Ela é um desastre natural, ela é a última das meninas americanas"
- Faixa 11 - Murder City: Um mundo desesperado sem esperança para a melhora em que os assassinatos são com hora marcada.
- Faixa 12 - Viva la gloria? [ Little Girl ] : Pergunta-se a uma menina porque tanto chora e está triste e tenta animá-la dizendo a realidade fora de ordem e a incentiva à entrada no exército, que é a única salvação.
- Faixa 13 - Restless Heart Syndrome: O eu-lírico pega uma doença e pede por ajuda, à emergência, à farmácia, por medicamentos. O contexto se aproxima com "One", do "Metallica".

Ato III

- Faixa 14 - Horseshoes and Handgranades: Agora, com força de vontade de vencer a batalha, volta inabalável e diz não estar à toa, com verdadeiro espírito de guerra.
- Faixa 15 - The Static Age: Mostra a imagem de um mundo onde nada está no seu devido lugar, como o vídeo sem imagens e rádio sem som.
- Faixa 16 - 21 Guns: É a parte romântica da peça. Não só por amor à pessoa, cônjugue, mas por querer que a guerra acabe, pedindo a todos que se rendem.
- Faixa 17 - American Eulogy A) Mass Hysteria B) Modern World: É composta por duas partes. Tudo está a caminho de acabar, porém nada mais de esperanças e a classe dos 13. A) É o desespero, onde há o ataque e todos estão desesperados. B) Critica que o mundo moderno não é um bom lugar para se viver, pois nada tem lei.
- Faixa 18 - See the light: Todo túnel tem uma luz no fundo, portanto, quer enxergar essa luz, em meio a toda a destruição e bagunça da guerra.

"I just want to see what's worth the fight"

Rie, 09/09/2010 20:32
ou
_Rie_

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Visita de Jostein Gaarder



No dia 15 de agosto, o autor do livro "O Mundo de Sofia" esteve nas Livrarias Curitiba do shopping Barigui.
Ele respondeu às perguntas dos leitores a respeito de seus livros e também conversou conosco sobre coisas interessantes.
Algumas das respostas que mais gostei seguem abaixo:

"Jostein, o senhor acredita em Deus?"
"Muitos me fazem essa pergunta[...]. Não, naão acredito em um deus com barba e sentado numa cadeira punindo os humanos, é uma visão muito machista. Também não acredito em deus como uma mulher. São noções muito humanas e naturais. Será que não há um meio termo? Ninguém se pergunta se o Big Bang é homem ou mulher!"

"Sua visão de mundo é mais racionalista, como o protagonista Steinn de o Castelo nos Pirineus, ou crente como Solrun?"

"Bem, acredito que Solrun é muito mística. Tive que aprender a ver pelo ponto de vista dela. Isso é o importante para criarmos bons personagens, nos vermos como eles."

"Você demorou muito tempo para escrever 'O Mundo de Sofia'?"

"Quando decidi começar com 'O Mundo de Sofia' disse para a minha esposa que não queria que fosse algo muito sério, então ela me disse para não perder muito tempo escrevendo. Demorei 3 meses."

A foto que postei é a que tiramos durante a sessão de autografo

sábado, 4 de setembro de 2010

Amor

Uma coisa que eu não sabia antes e era tola por isso, mas agora eu sei: o amor dói. E muito.
É só uma observação.
Beijos,
Duda, a Sincera e Artista mais do que Incompreendida

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Enquanto eu posso.


Cansei de alienação, cansei de observar tudo o que venho observado, vou escrever agora o que me incomoda de forma que eu nunca imaginei que iria incomodar, não quero ser hipócrita e de forma alguma não vou me excluir completamente dessas críticas.. Porém não vou deixar de dize-las por medo.
Vivemos em uma era descartável, não é pra menos que nossas roupas são descartáveis, nossas comidas, nossas relações, nós somos descartáveis.
A nossa geração, talvez a que tivesse mais chance de todas, tem menos por ignorância, não que essa seja uma verdade absoluta, porém nossa geração é a geração do bonito ser feio. Não que todos tivessem que ser perfeitos, porém fazer apologia a uso de drogas, bebidas, banalização da palavra amor, da maior preocupação com o que se veste e seu perfil do orkut do que com o que se é me entristesse. Obviamente isso é algo mais visto na camada média e alta da nossa população brasileira, mas é o que me faz sentir mais pavor de tudo. A camada com oportunidade desperdiça pra poder ser o mais popular da escola, o que 'pegou' mais pessoas, que é mais chamado para festas, tirar nota baixa é motivo de orgulho.
Não ter maturidade pra ultilizar o senso crítico que lhes foi tentado dar, e não conseguem observar a vida além da sua bolha, que existem pessoas que matariam pra ter o estudo que eles tem, para ter as oportunidades que eles tem. E ai nossa sociedade estagna e eu vejo o que me faz sentir repulsa da educação nesse país.
O interesse dos poderosos na falta de oportunidade dos pobres- pobres uma palavra tão ridícula, não se pode definir uma pessoa pobre por dinheiro, nas cadeiras próximas de mim vejo muitos e muitos pobres todos os dias, de alma, de capacidade- para se manipular os que não tem acesso a informação e a estudo. E oferecem assim propostas escandalosas de bolsas familias por voto, para a manipulação daqueles que estão mais preocupados do que vão comer hoje do que com o que vai ser do país, não porque querem, mas por falta de opotunidade e estrutura.
Não são os que estão confortáveis com suas tvs de plasma, carros caros, roupas pra balada, coisas de marcas e qual foi a última fofoca no twitter, os que buscam pra ter e não pra ser e que jogam fora as suas oportunidades por ser jovem de mais para se preocupar com essas coisas. Eu aceito as diferenças, não quero ser preconceituosa e julgar por rótulos. Mas quando eu vejo que esse sistema só fortalece a palhaçada que é esse Brasil em ano de eleição, em uma eleição que a luta se é pelo poder e não pelo governo. Desculpa eu tenho que falar, enquanto eu posso.

sábado, 28 de agosto de 2010

Counting Sunshines

You wake up at 6:00 am
Your eyes wide, your head in line
At least walk you can
There is your first morning shine.

You eat your first meal,
Sorrounded by a seweet sound
And in this delicious deal,
The second sunshine you found.

You listen to an old song,
In your way to school.
And wisdom for all day long,
Your third sunshine is soft and cool.

You hug your friends, excited,
Is there a need of other reason
To feel completely delighted?
The brighter shine of a season.

During classes any speach is forbbiden
A wisper from your friend becames a smile.
He can just be kidding,
A sun light seeing for one mile.

The morning is not over yet,
And your day have five golden mines.
Already with all that!
Why not, counting sunshines?

 by Pollyanna Bright.

A Caçada

O fôlego dele estava escasso, suas pernas cansadas, seu rosto maltratado. Quando ele poderia imaginar que de caçador se tornaria a caça?
Seus pés quebravam galhos, amassavam folhas, tropeçavam em raízes. Em breve cairia de exaustão e seu corpo inerte se troaria alvo fácil. Ele sabia disso.
Em seus pensamentos provavelmente passava-lhe a sua vida, curta, cheia de sonhos. Sonhos que alguém como ele jamais poderia realizar, mas ainda assim, insistente em sonhar.
Sonhava que iria conseguir encontrar um amigo, alguém igual a ele, sairiam a noite como qualquer pessoa normal. Pelo menos entre si... E no fundo do seu coração vivia uma ponta de esperança, de que um dia pudesse mostrar a sua esposa as belas estrelas do céu...
Sua bela mulher que não tinha culpa daquilo que fora feito ao seu marido e, por consequência, aos seus filhos, os gêmeos que nasceriam dali a algumas semanas. Ela não podia fazer nada, corria risco com a família que tinha.
Seria mais fácil e melhor se ele desistisse, se sucumbisse, como não enxergava isso?
A caça saiu da floresta, o sol surgiu do oriente.
Ele deixou-se cair na grama, exausto, sabendo que o sol proibia o caçador de capturá-lo e permitia-o voltar a salvo paa a sua amada esposa.
Mas cuidado, cachorrinho, cuidado... O caçador está a espreita. Eu sempre estarei a espreita.

Luiza (2010)

A Chuva

Vejo gotas ao meu lado
Brilhantes e com cores sem fim
Quero entrar, mas não me deixam.

Olho o céu de nuvens chorosas
As quais lacrimejam de alegria,
Dançando no céu.

Os pingos coloridos também dançam
Em uma dança na qual sou proibida de entrar,
Não me importo.

Entro com eles e giro naquela chuva de beleza
Me molho nas poças
Me cabelo molhado pinga nas costas.

Então, meus amigos pingos se despedem,
E o Astro Rei surge no céu
E em raios coloridos,
O mais belo dos arcos-íris,
Traz-me a quem me acorda,
Em uma bela noite de sol.

Luiza (2008)

Pois, é... Eis o que a gente faz depois de terminar a prova na 7a série...

A Floresta

Andojá faz horas na floresta
Minhas pernas estão cansadas
Mas minha empolgação não me deixa parar.

Vejo então, uma névoa branca na minha frente,
Atravesso...

Me deslumbro com a paisagem,
Folhas verdes das charmosas árvores,
Parecem ter saído de um livro.

As borboletas coloridas voam
Sob minha cabeça
Ar a dentro.

Vejo também um movimento,
Um serzinho,
Um macaquinho espuleta tentava chamar minha atenção.

Nos tornamos grandes amigos,
Ele me apresenta seus companheiros
E logo conheço a todos,
Em meio a brincadeiras me deparo com alguém,
Com um elfo, alto e belo.

Ele me pega pela mão e me separa de meus amiguinhos,
Sou guiada floresta adentro pelo maravilhoso elfo.

Ao chegar no meio do caminho ele para.
Fadas pequeninas se aproximam,
Beijam meu rosto.
Duendes e gnomos correm por entre minhas pernas,
Centauros me observam de longe.

Então ele surge,
Alado no céu para me levar,
De volta a quem me chama,
Ao meu lado.


Luiza (2008)

O Mar

Ondas claras e espumas brancas
O ar salgado, o vento úmido,
No meu rosto transforma a expressão
Felicidade e alegria, o espírito aventureiro sai do coração
E clareia na face.

Então eu resolvo mergulhar, na água salgada do mar.
Não me espanta a surpreendente flora submarina,
Vários tipos de corais, algas e anêmonas.
Então, mergulho mais fundo na imensidão azul
E me deparo com peixes, conchas, carangueijos e estrelas-do-mar.

Não me demoro muito olhando as maravilhas,
Pois um veloz golfinho me leva dali,
E embarcada nas costas dele, sou levada para a superfície.
E da superfície, quando meus pulmões sentem o primeiro sopro de ar,
Eu volto, volto de mais uma de minhas viagens,
Devaneios que são como sonhos à luz do dia.

Luiza Guimarães (2008)

Caderno de Inspirações

Achei meu caderno que eu costumava escrever e desenhar coisas perdidas da minha cabeça enquanto eu ainda tinha tempo para tal. Transcrevi os textos arrumando só os erros mais gritantes, pra não perder a essência dos originais.
Ou seja, vocês vão ter que me aguentar. MUAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAAAAA!!!!

Mine- Taylor Swift


O Erik vai me matar por fazer este post e a Bianca também. Mas, tudo bem. A Luiza vai apoiar a minha liberdade de expressão e vai concordar que eu preciso liberar os meus sentimentos.
A Taylor Swift é uma das minhas cantoras preferidas, porque ela fala sobre o meu tema preferido: o amor. Ela vai lançar o seu terceiro álbum: Speak Now e a sua primeira canção é Mine.
Eu só ouço Mine desde que lançou e eu não consigo parar de ouvir porque a música fala de um amor perfeito(o que nos leva de volta a afirmação da Bianca). No caso, o casal da música briga mas, fazem as pazes e ele diz: "Eu nunca vou te deixar sozinha" e eu passaria uma semana sem ler nenhum livro só para ouvir esta frase de um cara que eu gostasse. Mas, isto não vem ao caso.
Taylor Swift faz este tipo de música romântica que eu gosto e eu tenho quase certeza que tem alguma relação com nosso signos a Luiza vai poder confirmar isto. Eu nasci no dia 14 de dezembro e ela no 13. Mas, isto também não vem ao caso.
O que vem ao caso é fato que eu queria liberar o meu fanatismo por esta música e a necessidade que desperta em mim de ter um amor como esse da música.
Eu coloquei apenas a tradução, porque eu sei que existem pessoas que não entendem o inglês.

Mine
Taylor Swift
Composição: Taylor Swift

Oh oh ooo o
Oh oh ooo o

Você estava na faculdade, trabalhando meio período servindo mesas
Deixou a cidade pequena,nunca olhou para trás
Eu tinha mania de fugir por ter medo de cair
Me perguntava por que é que nós damos uma chance ao amor se ele nunca dura

Eu digo "você acredita nisso?"
Enquanto estamos deitados no sofá
Naquele momento eu consigo ver
Sim, sim, agora eu consigo ver

Você se lembra, nós estávamos sentados à beira d'água
Você colocou seu braço ao meu redor pela primeira vez
Você fez a filha cuidadosa do homem descuidado virar uma rebelde
Você é a melhor coisa que já foi minha

Avançamos no tempo e temos conquistado o mundo juntos
E há uma gaveta com as minhas coisas na sua casa
Você aprendeu meus segredos e descobriu porque eu sou tão cautelosa
Você diz que nós nunca vamos cometer os erros dos meus pais

Mas nós temos contas pra pagar
Não temos nada decidido
Quando estava difícil de aguentar
Sim, sim, era nisso que eu pensava

Você se lembra, nós estávamos sentados à beira d'água
Você colocou seu braço ao meu redor pela primeira vez
Você fez a filha cuidadosa do homem descuidado virar uma rebelde
Você é a melhor coisa que já foi minha

Você se lembra de todas as luzes da cidade na água
Você me viu começar a acreditar pela primeira vez
Você fez a filha cuidadosa do homem descuidado virar uma rebelde
Você é a melhor coisa que já foi minha

Woah oh oo

E eu me lembro daquela briga enterrada
Porque estava tudo escorregando das minhas mãos
Eu saí correndo, chorando, e você me seguiu até a rua

Me preparei para o adeus
Porque isso era tudo o que eu conhecia
Você me surpreendeu
Você me disse ''eu nunca vou te deixar sozinha''

Você disse:
''Eu me lembro de como nos sentimos sentados à beira d'água
E toda vez que eu olho pra você é como se fosse a primeira vez
Eu me apaixonei pela filha cuidadosa do homem descuidado
Ela é a melhor coisa que já foi minha''

Segure-se
Faça isso durar
Segure-se
Nunca volte para trás

Você fez a filha cuidadosa do homem descuidado virar uma rebelde
Você é a melhor coisa que já foi minha

Woah oh
Yeah, yeah, você acredita?
Woah oh
Nós vamos fazer isso agora
Woah oh
E eu posso vê-lo, yeah, yeah
E eu posso vê-lo agora, vê-lo agora, vê-lo agora


Ah! Mais um argumento para a Bianca, a própria Taylor admitiu que ela viveu um romance parecido com este, mas ela também disse que idealizou boa parte da perfeição existente na música.
Quando ela canta: "Eu tinha mania de fugir por ter medo de cair", ela quer dizer que ela tinha medo de se apaixonar e sempre fugia do amor. O que acontece com várias pessoas porque tem medo das consequências e/ou tem uma referência ruim sobre o amor.
Tudo bem, agora vou apertar o "replay" de novo antes de publicar a postagem.

Quem quiser pode ver o clipe que também é muito lindo e romântico no site da MTV:
http://music.mtv.uol.com.br/artista/swift__taylor/videos/555654/mine
Fonte: http://letras.terra.com.br/taylor-swift/1720741/

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Um pouco mais de Beatles.



Olhando o sol entrar pela janela, se sentia mais confortável após tudo o que tinha passado hoje. Ouvia as velhas canções de Beatles que o acompanharam toda a sua vida e sentia-se mais uma vez reconfortado.
Não importava se fosse "you really got a hold on me" ou "any time at all" as músicas ia tocando conforme o tempo passava, o sol agora já estava mais perto de se pôr e ele ia se sentindo um pouco melhor, mais ele mesmo.
Cada música para ele tinha uma história, era como uma perna ou um braço dele.. Ele cantava agora junto com Paul McCartney "blackbird singing in the dead of night take those broken wings and learn to fly all your life you were only waiting for this moment to arise" estava hipnotizado mais uma vez pela melodia.
Os anos passavam e ele continuava ouvir as tão conhecidas canções, alguns dias - como o de hoje - se sentava no chão do quarto com todos os cds ao seu lado e pensava em sua vida, tudo o que havia mudado e se encontrava com aquele garotinho de muitos anos atrás.
Era uma de suas raízes, aprendeu muito com as músicas sobre a vida, as músicas tinham algo haver com as lições que aprendia.
Olhando o vento bater na árvore cheia de flores no jardim, sua alma se explodia ao se encontrar mais uma vez entre os versos, pensou em como as pessoas esquecem de se encontrar com elas mesmas e também como a arte podia ter mais influência sobre nós do que agente jamais ousou em pensar e o rádio tocava "the long and winding road" quando as lágrimas caiam com gratidão pelo seu rosto.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sutil Ditadura

Na ficção clássica de George Orwell, "1984", escrita em 1948, o autor cria uma sociedade ditatorial em que o Estado tem total controle sobre a vida privada de cada indivíduo. Esse sistema de governo, denominado por Orwell de "Ingsoc", apesar de fictício, detalha muito bem as consequências da invasão do poder público na individualidade do cidadão; a constante perseguição política e a instalação de milhares de câmeras, fazendo de cada lugar da cidade um verdadeiro confinamento, acaba criando indivíduos paranóicos, alienados e doentes. Sessenta e dois anos após a primeira publicação do livro, o congresso brasileiro aprova a lei "anti Palmada Educativa", cujas pautas autorizam a invasão da vida privada no que diz respeito as palmadas dadas por pais muitas vezes com o objetivo de educar os filhos. Em pleno século XXI, podemos estar ingressando, sem ao menos perceber, em um novo "1984".

O dicionário da língua portuguesa define palmada como o "corretivo dado com a palma das mãos". É evidente que, muitas vezes, o "corretivo" ultrapassa esse limite, tornando-se mais violento. Porém, mesmo dessa forma, a punição raras vezes chega ao espancamento, ou seja, à formação de sequelas físicas. A lei da Palmada, proposta pelo congresso e apoiada pelo presidente da república, torna ilegal até mesmo os pequenos corretivos usados com intuito pedagógico. Tenta-se, assim, acabar não somente com um mero costume, mas com uma maneira de educação milenar que nunca se mostrou nociva para o desenvolvimento da criança.

Ao tratar-se dos maus tratos infantis, já é prevista punição em ambos o Estatuto da Criança e do Adolescente e o código Penal (artigo 136). As determinações responsáveis por punir qualquer agressor, seja este pai ou não, já existem. A criação de uma nova lei, e esta mais invasiva que as outras, não irá resultar em nenhuma melhora social. Se o Poder Judiciário não tem condições de cuidar tanto dos casos já existentes de violência infantil como dos mais extremos - os de assassinato, por exemplo - de que maneira será possível garantir que a nova lei seja efetivada?

Em uma entrevista com o jornal Gazeta do Povo, o presidente do Conanda defendeu a total intervenção do Estado dentro de casa quando se tratar de alguma violência. Deixaremos que isso aconteça? Permitiremos que uma lei seja usada de instrumento para a invasão da vida privada do cidadão? E qual o direito tem o Estado de negar ao filho o direito de coviver com os pais? Ou melhor, qual o direito que nós, como pessoas, ainda temos de resguardar e educar nossos filhos? Estamos, sem perceber, fornecendo mais autoridade a um poder Judiciário corrupto, e, cada vez mais, entramos em uma ditadura. Claro que isso não é nenhuma novidade. A globalização atual já nos vem ditando normas sociais; mas deixaremos que normas entrem dentro de nossa casa, dentro de nós mesmos? Na democracia em que vivemos, ou em que ainda vivemos, a vontade de nós, cidadãos, eleitores, deve ser respeitada. Gritemos agora, ou, em um piscar de olhos, nossa voz se calará, afogada nas estrelas da nossa própria bandeira nacional.